2006-12-16

TAKE IT AS A GIFT

Vamos entrar em época de reflexão, é costume ouvir-se e como tal e porque só regressaremos com novo post em Janeiro, hoje, no lugar do debate, decidimos apresentar aquilo que para nós é a forma singela que temos para lhes agradecer as vossas existências que tanto nos apraz, nesta ínfima parcela, partilhar aqui no Largo.
Fazemos votos para que pelo menos a leitura lhes seja leve. Bem, a perguntinha da praxe não poderia faltar que é para não perdermos o jeito, mas essa está no fim da historiazinha que lhes propomos para este fim de ano, expressando o desejo de que todos vós venham a ter um dois mil e sete cheio de saúde e com trabalho e com aquela energia que nos dá força suficiente para sermos capazes de realizar os desejos mais bonitos e profundos.
A história é assim:
A MENINA DAS PEDRAS MISTERIOSAS
Para a
Paula Canena,
pelo mote que tu me deste
Era uma vez um reino onde as pessoas viviam de rostos sisudos, no que acompanhavam as vidas que levavam, sem espaços para o folguedo e muito menos para o sonho.
As gentes miúdas trabalhavam do raiar da aurora até o último suspiro do crepúsculo, comiam uns parcos alimentos a meio do dia e antes de se estenderem e do pouco que lhes restava do cansaço, era o sono o imperador que de outra forma arriscar-se-iam a que o corpo cedesse na labuta, com isso sujeitando o seu escravo às mais severas punições, não raramente levadas até a morte.
Haviam outros, mais afortunados, como os mestres e os mágicos construtores dos grandes templos do céu, ou os que sabiam gravar em tabuinhas as palavras e os pensamentos das pessoas e os doutos sábios das leis humanas e divinas e os feiticeiros que sabiam curar os males da carne e dos espíritos, ainda assim eram alguns os que viviam com maior disponibilidade para escutarem o chilreado dos campos e dos matagais.
Mas todos estavam sujeitos à impiedade dos homens de armas que se arrogavam de faustos e prerrogativas que aos comuns mortais eram interditas.
Aos visitantes, não era estranho o cruzar as cabeças decepadas daqueles que se atreviam a oporem-se aos algozes dos senhores do castelo das trevas.
É claro que o cinzento dos dias se devia à sucessão de tiranos do pior que alguma vez se imaginara poderem aparecer à face da Terra.
Tratavam-se de autênticos gigantes, cheios de força e ódio que a ninguém ocorreria defrontar e que, tendo corações de pedra e cérebros cheios de feridas e ideias perversas, mandavam pelo medo que incutiam e de acordo com a mais casuística das arbitrariedades.
Os piores deles chegavam a mandar queimar todo o cereal dos súbditos para que estes fossem obrigados a agradecer-lhes as rações que depois lhes eram oferecidas pelos ogres.
Assim, quem nascia pobre, poucas ou nenhumas possibilidades tinha para deixar de o ser e como a imensa maioria eram esses pés rasteiros, aquela era uma terra onde, nos seus rodopios, nem as borboletas brilhavam aos olhos de quem quer que fosse.
Pois bem, o pior é que aquela tragédia durava há muito muito tempo. Quarenta eram as gerações de déspotas que tiranizavam outras tantas gerações dos infelizes habitantes daqueles domínios de lágrimas e suplícios. E nada havia que permitisse indiciar que as coisas passariam a correr de um modo diferente.
Foi então que os anjos que habitavam a grande floresta impenetrável, tocados por tanto desgosto e impacientes quanto ao encontro da luz, decidiram intervir com toda a sapiência da sua bondade e pertinácia.
Através das estrelas, apuraram do abandono de um recém-nascido na orla do seu território encantado. Logo se decidiram à demanda e arquitectaram o plano de o criar para a missão de um dia levar a aventurança às desgraçadas vidas dos subjugados pelos malditos tiranetes do castelo das trevas.
Deparou-se-lhes uma menina que recolheram e acarinharam e a quem, anos mais tarde, formado um corpo são e um carácter incorruptível, entregaram sete pedras misteriosas com as quais ela haveria de cativar aqueles homens e mulheres para o gosto de estarem vivos.
“-Ide.” –Disse-lhe Gabriel com ternura. “-Com este saco nunca terás fome nem sede e com a caixinha que está lá dentro, jamais te faltará abrigo e protecção, nem vestes que te aqueçam ou refresquem. Leva estas tuas coisas e vai de aldeia em aldeia, no teu burro, para espalhares as energias das sete pedras da maneira que achares mais conveniente.”
E ela lá foi, no vagar de quem tem algo muito importante para fazer.
Chegada a um aglomerado que descendia pelo redor de uma colina encimada pela opunência de um enorme templo, sentou-se para repousar, na praça principal, e decidiu aí atirar a pedra da Fé. Tirou-a do bolso e, sem hesitar um instante, jogou-a para o alto, sequer se preocupando em vê-la desfazer-se num clarão que se expandiu em todas as direcções.
Ali permaneceu o tempo suficiente para escutar, nas bocas dos simples que, sendo os homens filhos de Deus, Criador de tudo, todos possuíam uma dignidade pessoal que só os próprios erros e crimes poderiam eventualmente delapidar.
Quando um dia, junto de uma fonte, um jovem lhe avançou esses ideais, sem que ela soubesse porquê, desintegrou-se no bolso a pedra da vitória sobre o medo.
Contente com o sucedido, deu por bem empregues as translações que ali vivera e seguiu viagem, não estranhando o clima de revolta que encontrou noutro povoado, contra o indigno costume dos mandantes dormirem a noite de núpcias com as noivas dos servos.
Talvez em face disso, não demorou em fazer uso da pedra da força de vontade e continuou a jornada.
Estava ela esperando que o jerico se alimentasse nas cercanias de um regato, quando, novamente sem aviso prévio nem causa aparente, se desfez a pedra da procura do melhor.
“-Bem.” –Pensou, para si, enquanto se erguia. “-Está na hora de atirarmos mais pedras.”
E arremessou as da responsabilidade e do respeito pelos outros.
Buscou então uma terceira aldeia onde se desapossou da pedra da sabedoria e do conhecimento, exactamente no local que elegeu para edificar uma residência permanente.
As revoluções foram passando. A donzela se fez mulher que casou e teve filhos que lhe deram descendência. Afagava o corpinho do décimo segundo neto no momento em que, a partir da sua varanda, viu o povo destituir o déspota, substituindo-o e à sua tirania por alguém que todos sabiam ser temperado e capaz de preparar o caminho a que, daí em diante, qualquer um pudesse viver em paz e segurança, ainda com as capacidades de o fazer segundo os seus próprios desígnios e de escolherem aqueles que queriam ver a mandar naquilo que era público.
E desde então, sem qualquer razão de força maior, ninguém mais foi subjugado contra a sua vontade.
No dia em que a sua alma regressou ao convívio com os anjos, minutos antes, revendo os trilhos dos seus dias, a menina das pedras misteriosas dera por satisfeita a sua existência.
Como se chamava?
Ora essa, adivinhem lá vocês o nome.

65 Comments:

Blogger Gi said...

Luís, eu já arranjei aqui uma série de nomes para a menina só que estão todos acompanhados do nome de família :O). Tenho Fé que alguém seja mais expedito que eu tenha a Bondade de resolver a adivinha.
O texto por certo foi escrito por alguém que deposita muita Esperança na Humanidade. Noite feliz para si e para os que vierem depois de mim, obrigada pela Partilha.

01:51  
Anonymous Anónimo said...

O conto é muito bonito e cheio de sentido moral. Parabén ao Autor.
Eu acho que já tenho um bom palpite para o nome da menina, mas ainda não o apresento.

14:00  
Blogger no largo da graça said...

Viva Gi!
Sem desprimor para o Sr. Fernando que é já uma presença conhecida neste humilde espaço e a quem muito agradecemos todos os contributos que tem dado para que este Largo seja aquilo que é, quis você dar-nos a alegria de ser quem abriu esta pequena brincadeira que propomos ao auditório e todos concordarão que o encanto logo se instalou na conversa desta quinzena. Bem-haja por isso.
O texto é da minha autoria e não sei se terei assim tanta Esperança na Humanidade como as suas palavras o indicam. Mas como pode o humano viver sem Esperança, não é Gi? E eu não sei se não escrevo precisamente para me fazer ver os motivos que temos para acalentá-la em relação à nossa espécie e até para me convencer que também eu, apesar de tudo, tenho Esperança e vivo com ela no meu dia a dia. Seria tão bom se correspondesse à verdade...
Às vezes penso que só decidi procriar pelo motivo egoista precisamente para me obrigar a esse sentimento tão nobre e se o amor que misteriosamente se estabeleceu com aquelas pardalocas que eu adoro e que para mim são ar, o ar que respiro, amor esse que se revelou de imediato e sem passar por qualquer enamoramento ou pela paixão, se esse amor me levaria a querer tudo fazer bonito para que elas cresçam com o vigor da satisfação e a força de vontade necessárias para escolherem um caminho, não estarei tão seguro se aquela decisão egoísta me não obriga a esse propósito de procurar que tudo esteja no lugar certo para que esses mundos se façam mundos responsaveis e felizes.
Escrevi este pequeno conto, precisamente para a minha filha mais nova, no contexto do diário correspondente ao seu primeiro ano de vida e como observou e muito bem o Sr. Fernando Caiado, com ele pretendi levá-la a perguntar-se justamente que nome poderia ser, pois atrvés dessa operação poderá colocar perguntas que obrigatoriamente a fazem percorrer fundamentos morais de uma das razões para gostarmos de estar vivos e com a Esperança que a Gi tão pertinentemente destacou.
Se só agora agradeço o facto de a Gi ter sido a primeira a abrir esta prendinha tão singela, deve-se ao facto de um pequeno acidente me ter feito saltar uma das lentes e sem estas, pobre de mim, a idade já não me possibilita que distinga algo para além de riscos, ainda para mais desfocados. Resolvido o problema não quis deixar de imediatamente me sentar para escrever estas palavras.
Que a Gi tenha um fim-de-semana cheio de paz e contentamento na harmonia daqueles a quem quer e que lhe querem bem.

Luís F. de A. Gomes

16:33  
Blogger tacci said...

Não sei como se chamava a menina. Mas se nos disser o nick da sua filha podemos decretar que é esse mesmo o nome que procurávamos. A Esperança, mesmo quando não é demasiado firme, é sempre uma boa aposta.
Felicidades para a sua filha e para todos os seus. E felicidades, também, para todos os participantes nos debates que aqui têm tido lugar.
Um abraço, Luís.

20:27  
Blogger no largo da graça said...

A minha filha não tem nick, Tacci... E o nome dela não ficaria bem a esta menina. A minha adorada tem nome de gente comum e a intérprete desta história não era, de todo, uma menina vulgar.
Saúde Tacci, muita saúde para si e todos aqueles que ama ou, se preferir, um abraço, aquele abraço que é a manifestação da camaradagem entre pessoas que se tomam por amigas.
Tudo de bom para si, Tacci.

Luís F. de A. Gomes

23:44  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado pela prenda. Quanto à menina é, naturalmente, a Padeira de Aljubarrota numa das suas vidas passadas, quando então se chamava de Maria Madalena (o que me levou à solução foi a pista das pedras). Mais um grande abraço para toda a galera.

14:26  
Blogger no largo da graça said...

Viva Luís!
Essas palavras não são isentas a amizade que nos une desde praticamente o tempo das fraldas jamais o permitiria.
E adorei "a galera" especialmente por ter vindo de ti, uma das riquezas de me posso ufanar, pois o facto de poder dizer que mantenho algumas amizades desde sempre é o melhor testemunho que um dia poderei apresentar a meu favor, quando um dia tiver que responder se fui ou não capaz de me aproximar o máximo possível de viver como um justo. É que nenhum interesse nos une para lá do mero prazer de nos alegrarmos com as bem aventuranças uns dos outros.
Sou eu que sempre tenho que agradecer a presença e os contributos e ainda mais a tua existência que tanta força à minha transmite.
Como uma vez li numa espécie de mensagem mágica e como muitas vezes digo a alguma gente -graças a Deus que o posso ter dito a alguma gente- "-Aleluia homem que tens alegria em viver."
Saúde irmão de outra religião, de outro mundo, de outra visão e de outro fundo, como que a provar que a mão, pode ser dada, não como num conto de fada, mas porque a diferença sempre foi o segredo da preserverença da nossa espécie, paradoxalmente tão corajosa e não há nada que impeça a diveridade de confluir, até na amizade, sobretudo para procurar um melhor devir.
É assim, não é meu irmão?

Luís F. de A. Gomes

14:48  
Anonymous Anónimo said...

Este conto é muito belo Luís. Nunca esquecerei a magia do "Entretanto...".

16:23  
Anonymous Anónimo said...

Vocês já reparam como este e outros blogs dos que aqui costumamos encontrar fazem uma espécie de espaço de afirmação da cultura portuguesa. Experimentem ouvir Madredeus ao mesmo tempo que navegam neste sítios. Verão que a ambiência é a mesma que se encontra no "Atirei o Pau ao Gato", no "Portugal, Caramba!", na "Na Casa de Estudos", Mia Aioniotita..." e até no cosmopolitismo ou na universalidade dos "Pequenos Nadas" que opta por nos mostrar o mundo. E não fomos nós portugeses os primeiros que nos espalhámos pelo mundo?

"Quem contar
um sonho que sonhou
não conta tudo o que encontrou
contar um sonho é proibido

Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo

E não havia mais nada...
só nós, a luz, e mais nada...
Ali morou o amor

Amor
Amor que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido
Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo

Experimentem ouvir isto enquanto participam "No Largo da Graça" e vejam lá se eu não tenho razão.

Quanto à menina pouco me importa o nome que tenha embora esteja a pensar em um que ainda aqui não foi referido. Mas o conto chega-me para ficar satisfeita.
Obrigada Luís pela prenda.
Um feliz Natal para todos vós.

17:46  
Anonymous Anónimo said...

Conto cheio de interesse. O que se constrói com todas essas pedras? É esta a questão não é? É esse o nome da menina, não é?

21:31  
Anonymous Anónimo said...

Será verdade o que estou a ver pelo mail?

22:35  
Blogger no largo da graça said...

Viva Valéria!
Só mesmo o silêncio pode expressar quanto as suas palavras tocaram o coração. De todo não merecemos tanto. Se algo de bonito aqui existe, a Valéria é uma das pessoas bonitas que tão generosamente contribuem para que assim seja.
Bem-haja pelos seus comentários sempre inteligentes e sentidos e que tanto têm acrescentado de pluralidade que mais alinda esta casinha humilde. O nosso reconhecimento é infinito.
Votos de paz e saúde para si e todos os que lhe são queridos

22:41  
Blogger no largo da graça said...

Viva Patrícia!
Não é a primeira vez que nos visita e sempre o faz com toda a elegância de que um olhar acutilante é capaz de se revestir. Naturalmente não responderei à sua pergunta.
Obviamente desejo o que de melhor haja para si e todos aqueles que ama e a fazem feliz, só lamentando que as suas palavras não abrilhantem mais vezes este sítio humilde.
"O Atirei o Pau ao Gato" fica sempre mais bonito quando a sua presença acontece.

22:47  
Blogger Kaos said...

Vim agradecer avisita ao meu blog e o convite para participarneste debate.
Não li os comentários acima antes de dar a minha opinião para não ser influenciado por eles. Para mim o nome dessa menina deveria ser Liberdade, pois só ela nos pode trazer a dignidade e o conhecimento.
Um feliz Natal para todos e um bom ano de 2007 para todos
Um abraço

23:59  
Blogger ATIREI O PAU AO GATO said...

Viva Kaos!
A sua argúcia encanta-nos. Tudo o mais que se possa dizer será supérfulo.
Que volte muitas e muitas vezes a este sítio humilde e lhe acrescente a elegância da sua presença. Este Largo só pode ficar distinguido por isso.
Renovamos os melhores votos de paz e saúde para si e todos os que lhe sejam queridos

00:12  
Anonymous Anónimo said...

Claro que é. Nem mais, nem menos. Houve tempos que fomos primos e amigos. Agora somos também irmãos. Sem dúvida. Fico muito feliz por isso. O que se pode querer mais?...

Não podia estar mais de acordo. É justamente a partir da diversidade que se constrói a Unidade e vice-versa. É esse o paradoxo da realidade.

11:35  
Anonymous Anónimo said...

É exactamente isso Kaos. Mesmo se procurar desenvolver os atributos de cada uma das outras pedras encontrará sempre a mesma resposta, a Liberdade, com maiúscula e tudo, que na óptica do Autor será algo sagrado. Conto magnífico.
Aproveito para agradecer as palavras amáveis que o Sr. Luís me dirigiu. Se não entro mais vezes neste espaço é porque a minha vida de professora não é fácil e nem sempre tenho a disponibilidade que gostaria de ter para estas coisas em que a brincar lá vamos dizendo coisas sérias.
Tenha um bom Natal na companhia da sua família, voto extensivo para todos os presentes.

12:18  
Anonymous Anónimo said...

Sim, tontinho.

13:27  
Blogger Irritadinha said...

A menina não tem nome, ou melhor tem muitos nomes, tem todos os nomes de todas as meninas iguais a ela. Ela é intemporal e actual, há sempre uma menina assim perto de nós.

14:13  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado Luís, pela possibilidade que me foi dada de partilhar este espaço de liberdade de expressão.
Considero que o conto que nos apresentas, é uma boa prenda de Natal.
É um bom mote para reflectirmos sobre muito do que está a acontecer nos nossos dias.Quanto ao nome da menina, ocorreu-me chamar-lhe FELICIDADE. Todo aquele conjunto de pedras, penso que corresponde um pouco aquilo que alguém deseja ter ou alcançar.
Aproveito para desejar a todos os intervenientes neste espaço, um Feliz Natal e um Ano Novo com saúde e muita energia, para concretizarem os vossos melhores sonhos.

15:59  
Anonymous Anónimo said...

Eu concordo com a interpretação do "Kaos" -estes nomes estranhos é que me matam- e da Patrícia. Mas também posso concordar com a "irritadinha" -só o trabalho que isto dá com as aspas- ou o Luís amigo do Luís e com o Joaquim Raminhos e a "Gi" e o "Tacci" e o Sr. Fernando, não porque tenha que concordar com todos mas porque acho que todos disseram coisas acertadas, até o anónimo das 16:23. E depois gosto de os encontrar aqui e desejo um bom natal e um feliz anos de 2007 a todos vós.
Para o Luís F. de A. Gomes o meu muito obrigada pela prenda que nos ofereceu.
Desejo-lhe as melhores felicidades e faço votos para que continue a proporcionar-nos este espaço de liberdade, como diria o Joaquim Raminhos.

17:02  
Blogger Joaquim Nobre (JJ©N) said...

Uma história, um sonho ou um desígnio?
Não interessa…
Esta menina é a nossa Esperança!!!

Um Abraço
JJCN

23:55  
Anonymous Anónimo said...

Faço minhas as palavras do Kaos.
Muito obrigado Sr. Luís F. de A. Gomes.
Feliz Natal para todos.

13:40  
Blogger no largo da graça said...

À
memória do
Sr António Malveiro e do Francisco José Gonçalves
Para a São, a Noémia, a Bélinha, a Júlia e a Alcina e ainda para o Rui que se perdeu e reencontrou na solidão que escolheu, o João, o Toninho, o Daniel e não podia faltar o benjamim, o Joãozinho que nos mantinha em respeito, mas também por aquelas madrugadas perdidas em que pelo motivo de não termos nenhum motivo fazíamos festas e algazarras que tanto acabaram por nos ajudar a crescer.

Nada Luís, não podemos querer mais nada que a partir daí todas as coisas poderão ser alcançadas que a perseverança para chegarmos lá seguramente não faltará, pois eu gosto sempre de pensar que é essa a energia principal que nos distingue das feras. Ora não foram tão bonitos de ver os sorrisos com que, pelo meio da dor, nos recebemos uns aos outros no funeral do Sr. António e não foi tão, tão bom ouvir a São que não via há trinta anos dizer que me reconheceu pelo andar que jamais esqueceria? Tal qual da mesma forma foram sentidosos olhos aguados no momento em que a urna desceu para o lugar do repouso e o carinho com que nos despedimos em júbilo de nãoolharnos para o passado mas sim pela satisfação pelo presente e do futuro de cada um e em que todos encontraram motivos para se sentirem felizes.
"-Oh Noémia, faz-me aí um bifinho com batatas fritas." -Lembras-te?
Não foi pois uma fratria que se abraçou naquela manhã de Sol em que nos despedimos do Sr. António? Pois é essa uma das maiores riquezas de um homem e o facto de ter sabido contribuir para que assim seja é talvez um dos pouquíssimos actos de sabedoria de que tenho sido capaz.

Luís Foch

23:10  
Blogger no largo da graça said...

Viva Patrícia,uma vez mais e novamente para agradecer a amabilidade das suas palavras e repetir od desejo de a ver mais vezes neste Largo.
Votos de um bom dois mil e sete e que profissionalmente encontre a estabilidade que deseja e certamente necessita.

Luís F. de A. Gomes

23:12  
Anonymous Anónimo said...

Desisto, já não consigo encontrar referências.Uma vez que aqui estás diz-me como posso chegar aí. Entra na Secretaria.

23:14  
Blogger no largo da graça said...

Que bonitas palavras "irritadinha" que encanto; mas a menina não está perto não, ela está dentro dos nossos corações..
O Largo fica sempre mais lindo com a sua presença e desta vez mais ainda quando o retiro foi interrompido para nos visitar.
Tudo de bom para a "irritadinha" que tem um mau feitio muitíssimo especial e sem igual e os votos de que permaneça à nossa mesa para regalo dos que nos visitam.
Somos todos teus fãs miúda.

Luís F. de A. Gomes

23:19  
Blogger no largo da graça said...

Meu querido amigo, somos todos nós que temos que nos curvar perante o exemplo que tu és em termos da generosidade do que se pode fazer para que o mundo vá melhorando, no seu passinho lento de sapo concho que ora melhora, ora piora, ora escorrega e cai ora se levanta, mas que pelo impulso de pessoas como tu lá vai, mesmo que periclitante e ébrio, lá vai indo na direcção dos corações dos homens.
Se politicamente nada temos em comum, une-nos o sentido de ver com justiça que nos remete para valores de quem percorre os caminhos da vida sem querer fazer mal aos outros o que é muito, muitíssimo mais do que aquilo que nos poderia afastar.
Para o Raminhos, a Isabel e o Miguel, o melhor que a vida tenha para oferecer.

Luís F. de A. Gomes

23:24  
Blogger no largo da graça said...

Viva Paulo!
Você é já uma presença habitual deste Largo que tanto se apraz por receber a sua boa disposição e olhar acutilante. E acredite-nos que já nos proporcionou dos melhores momentos de alegria a propósito dos debates a que vamos assisitindo.
Tudo de bom para si e aqueles que ama, Paulo

23:25  
Blogger no largo da graça said...

Viva Joaquim, já um amigo do "Atirei o Pau ao Gato" e que tanto orgulho nos causa por o termos nesse plano e agora ainda mais, pois quis a sua generosidade partilhar connosco palavras paralelas na beleza às imagens que tão bem sabe inventar para nós.
O nosso desejo é que o Joaquim e todos os que ama tenham a maior paz e a melhor saúde, pois quanto à sua presença já a tomamos por esperada.

Luís F. de A. Gomes

23:30  
Blogger no largo da graça said...

Viva Sr. Armando!
Paz e saúde são os nossos maiores desejos e nunca se canse de nos presentear com as suas presenças e comentários que tanto contribuem para a pluralidade e o interesse que este Largo eventualmente possa ter para quem o visita.

Luís F. de A. Gomes

23:31  
Anonymous Anónimo said...

Então seu tonto, não telefonaste para Londres a pedir colaboração para este blog? Pois adivinha quem estava lá de visita para uma daquelas mudanças de ares que reapareceram e se agravaram nestes últimos três anos e que não perdeu um segundo para me telefonar a dar a novidade?
Só tive que me fartar de procurar pelo nome até que um dia acertei e não deve ter sido muito depois de teres começado.
Gostei de te ver Luís, de ver que estás bem e agora já tens filhas que tanto adoras e a quem tanto carinho dás e tanto te retribuem pelo que se pode ler no diário da Margarida.
Mas “não te desculpo” uma coisa. Eu não precisava de ler o teu nome para saber que estavas aqui, bastava toda esta calma e delicadeza e tu só assim me reconheceste.
Eu também estou bem e nunca me esqueci de ti.

13:20  
Anonymous Anónimo said...

Eu já tinha notado o maríz empinado mas sabes bem que eu estou sempre à espera do pior e depois o que querias, que perguntasse se eras tu, como assim? Passaram tantos anos...
Mas também por isso te peço que entres no mail do "Atirei o Pau ao Gato". Gostava tanto de te rever de saber como estás, se estás bem, de te ver, somente. Enfim, há tantas perguntas que gostaria de te fazer e certamente tantas histórias que me deliciaria ouvir contar que insisto em que me remetas a tua morada.
Lamento o que dizes. Pelo que vejo o juízo desapareceu, esperemos que uma vez mais e não de vez, mas nunca se sabe e eu, you know.
Mas dá-lhe saudades minhas que são sinceras e sentidas e diz-lhe que volto a puxar-lhe a orelha e a dizer-lhe as mesmas coisas que sempre lhe disse.
De mim já sabes, gostaria eu de saber de ti. Sabes que sempre acabei aquele projecto que interrompi por causa do "Entretanto..."? Gosto do resultado e num dos quadros está a síntese do desenvolvimento daquela conversa que mantivemos sobre aquilo que tu dizias ser o paradoxo de Deus conviver na alma de muitos cientistas. Tenho a certeza que gostarias de ler da mesma maneira que seguramente me interessaria a leitura que farias sobre as minhas palavras. Nesse mesmo trabalho segui a tua opinião a respeito de deixar a estrutura invisível. Aquilo que tu dizias de apesar da aparência de manta de retalhos competir ao leitor inteligente descobri-la e vê-la em modelo de abstração. Como vês guardei aqueles papelinhos com os desenhos de paralelismos com o dna como que para simbolizar a vida de que se pretendia o texto acabasse por ser uma alegoria. E apesar das minhas reservas, não sei se te recordas as objecções que te colocava, mas apesar disso tenho que te confessar que no final foi muito fácil verificar que desse modo o trabalho acabou por ficar mais elegante, exactamente como tu dizias.
Infelizmente nestes últimos tempos tenho tido pouca ou nenhuma disponibilidade para escrever. Espero em breve libertar-me desse fardo. Mas a verdade é que não tenho feito tanto quanto gostaria de fazer, especialmente no âmbito da ficção. Seja como for as coisas não me têm corrido mal.
Agora tenho mesmo que ficar por aqui pois tenho gente à minha espera e já terei que arranjar uma desculpa muitíssimo razoável que só pode ser mesmo dizer exactamente o que estive a fazer. Afinal, tantos anos justificam cinco minutos de atenção, não será assim?

15:24  
Blogger ATIREI O PAU AO GATO said...

Amelia Costa disse...
Este conto fala-nos do que podemos fazer para sernos livres enquanto pessoas e enquanto sociedade. A menina chama-se liberdade porque democracia não é pois ninguém alguma vez baptizou uma filha com esse nome.

00:22  
Blogger ATIREI O PAU AO GATO said...

Viva D. Amélia Costa!
O seu engano foi corrigido e tomamos a liberdade de remeter o seu comentário para aquele que nos parece ser o espaço em que a nossa distinta visita o quereria inserir. Aqui fica pois a reposição das coisas.
Gostamos de a ter cá, de ver a elegância que acrescenta a este sítio humilde com as serenidade e firmeza das suas palavras.
Votos de paz e saúde para si e todos aqueles que ama

Luís F. de A. Gomes

00:30  
Anonymous Anónimo said...

Então agora ninguém sabe onde resides? Como é que não sabem o teu número particular? Não tem piada nenhuma.

00:32  
Anonymous Anónimo said...

Só agora dei conta do meu engano. Peço imnsa desculpa pelo transtorno que causei.
Votos de continuação para este nlog tão interessante.
Boas Festas para todos.

11:14  
Anonymous Anónimo said...

Eu só servia para ter razão no que te dizia sobre o teu trabalho, não era Luís?
Conheces a Srª. Valéria Silva?

13:45  
Anonymous Anónimo said...

Viva Luis,
Há algum tempo que não passava por aqui.
Bela história.
Parabens e Feliz Natal se não nos encontrarmos entretanto.

15:45  
Anonymous Anónimo said...

O Autor deu-lhe bem. Está de parabéns por isso.
Conto com um conteúdo moral muito interessante que, de acordo com as interpretações que aqui já foram apresentadas, poderemos dizer ser referente aos fundamentos da liberdade. O facto de se tratar de algo para crianças ainda lhe confere maior pertinência pois me parece uma óptima maneira de se ensinar às crianças quais são afinal os fundamentos da liberdade.
Foi uma boa prenda de fim de ano que, na parte que me toca, agradeço.
Bom ano novo para todos, com muita paz e saúde.

16:33  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de tudo até eu gosto deste blog.

00:23  
Anonymous Anónimo said...

Luis

Já há muitos anos que acompanho as tuas viagens criativas na escrita e sempre pensei que era injusto que todo esse material produzido permanecesse incógnito.
Felizmente, resolveste criar este espaço onde podes divulgar a tua arte e deliciar-nos com a delicadeza da tua sensibilidade.
Além disso o espaço promove uma discussão de temas com o maior interesse, onde os participantes apresentam bons níveis de civismo e conhecimento.
Parabéns pelo conto que gostei de reler (faz parte do livro "Sonhos" Colectânea de Autores de Alhos Vedros Edições CACAV 1999). Se tivesse que nomear a Menina chamava-lhe Felicidade.
Bom Natal e Feliz Ano Novo para todos os participantes e em especial para ti e toda a tua família e amigos.

18:46  
Blogger Gi said...

Para todos os participantes do Largo da Graça deixo os meus votos sinceros de um Bom Natal. Afinal só a "Liberdade" de que trata a história do Luís, torna possível a existência deste espaço de amena discussão.
Tenham todos uma boa noite

21:49  
Anonymous Anónimo said...

José Lopes

Um belo conto para este fim de ano, para encararmos o próximo cheios de esperança. Eu aposto no nome da menina, como a Democracia.

Um Feliz Natal

21:54  
Blogger Kai Mia Mera said...

Queria antes de mais deixar os meus votos de boas festas, com algum atraso, e felicitar-vos por este lindo conto que nos enche de esperança!

Um Bem-haja

12:49  
Blogger no largo da graça said...

Não tem que se desculpar, Cara Srª.D. Amélia Costa; gostamos de a ter por e cá e depois não mesmo nada do género daqueles que nunca se enganam.
Votos de paz e saúde no novo ano que se avizinha,para si e todos os seus
Luís F. de A. Gomes

00:11  
Anonymous Anónimo said...

Não.

00:12  
Blogger no largo da graça said...

Viva Carlos!
É sempre um prazer receber a visita de quem faz um blog tão pertinente no contexto da intervenção da cidadania. É pelos contributos de pessoas como tu que as sociedades não só vão avançando, como ainda em elas se vão encontrando preventivos para as derivas anti-democráticas precisamente pela afirmação que fazem da liberdade de dizer o que se pensa.
"O Atirei o Pau ao Gato" curva a cabeça em respeito por tão louvavel actividade.
Votos de paz e saúde para ti, meu amigo, extensíveis à Tuxa e ao raaz que já é um homem. O que de melhor a vida tenha para vós neste novo ano que se avizinha.

Luís F. de A. Gomes

00:16  
Blogger no largo da graça said...

Viva Sr. Rudolfo que já é uma visita esperada neste humilde espaço que muito se enriquece pelos seus pontos de vista que aqui nos trazem uma intervenção de cidadania que acompanhámos ao longo deste último triénio no jornal electrónico, "Portugal Diário", onde o convidámos para nos visitar.
O nosso agrado é infinito pela generosidade com que nos tem tratado.
Tudo de bom para si e aqueles que lhe são queridos neste novo ano que se avizinha.

Luís F. de A. Gomes

00:19  
Blogger no largo da graça said...

Para o Anónimo das 00:23
Pois também nós estamos a gostar daquilo que vemos neste blog e de estarmos a contribuir para que ele assim seja.
Saúde, meu caro, saúde e paz é que lhe poderemos desejar

00:21  
Blogger no largo da graça said...

João, o olhar de um amigo de longa data é sempre benevolente quanto o é agradável. Contudo, as tuas palavras, ainda que dificilmente as mereça, tocam o coração.
Gostaria de fazer com este blog o que tu tens feito no domínio da transmissão da iniciação aos sons no domínio do ensino musical. Ainda esta semana esteve em minha casa, o Zé, amigo e companheiro de turma da Margarida com quem teve que fazem um trabalho de grupo, miúdo de doze anos de idade que estuda piano no Conservatório onde chegou a partir das lições que lhe deste. E como esse há mais, não há?
Sempre te admirei por isso e por isso aqui o "Atirei o Pau ao Gato" te tira o chapéu e se curva perante a grandeza dessa tua acção. Este blog ganha sempre que o visitas e deixas o teu contributo.
Um Ano Novo cheio de paz e alegria e com muita saúde, para ti e toda a família que amas e te ama e que te faz feliz.
Luís F. de A. Gomes

00:28  
Blogger no largo da graça said...

Gi
Já lhe agradeci os votos atempadamente mas por tudo o que tem feito por este blog e este seu humilde servidor, a Gi é especial e apenas podemos formular o desejo de que nunca deixe de nos visitar, mesmo invisível, pois isso será o suficiente para que tenhamos a certeza de querermos continuar a fazer este singelo trabalho para o podermos partilhar com alguém.
Para a Gi, o melhor que haja nesta vida
Luís

00:33  
Blogger no largo da graça said...

Viva Zé!
Como se pode receber um amigo em nossa casa a não ser de braços abertos? Ainda mais quando tanto ele tem contribuido para que este Largo tenha interesse. Assim sendo, só podemos formular os votos para que os teus contributos continuem a trazer os teus sempre interessantes pontos de vista às conversas que aqui ainda temos para fazer.
Paz e saúde, Zé, muita paz e saúde para ti e a Isabel são os meus maiores desejos.
Luís F. de A. Gomes

00:41  
Blogger no largo da graça said...

Viva Maribel!
É sempre tão bonito quando você aqui entra e foram tão doces as palavras que nos deixou que o "Atirei o Pau ao Gato" se enche de alegria quando recebe os seus contributos; assim se aceita o enriquecimento.
Que a Maribel continue a ser um dos amigos deste blog são é o nosso desejo, ao que acrescentamos os votos de paz e saúde para si e todos os que ama e a fazem feliz.
Luís F. de A. Gomes

00:45  
Anonymous Anónimo said...

Amigo Luis este conto fez-me lembrar uma frase de Pascal.
"Quando descobrimos um estilo natural, ficamos espantados e satisfeitos, pois esperávamos um autor e encontramos um ser humano."
Parabéns

17:29  
Blogger nunocavaco said...

Bem só agora li. Como já li os comentários fiquei influênciado pelos mesmos. também eu aposto na Democracia, daquela com D de respeito, D de liberdade, D de igualdade e D de fraternidade.

Cumprimentos

09:17  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Nuno, fiquei a pensar como nos seus interessantes D's, será possível conjugar o de respeito com o de igualdade?

16:51  
Blogger no largo da graça said...

Viva Amigo que há muito fazia falta neste espaço. Zeca, meu caro, essas palavras são muitíssimo bonitas, deixam-me alegre mas não as posso aceitar como sendo para mim, uma vez que decorrem de uma amizade que aceitou visitar Praga pelas recomendações do meu olhar.
Mas quero aqui expressar o contentamento pela tua presença e os votos para que regresses mais vezes aos convívios das conversas que aqui vão acontecendo e seguramente se repetirão para que em elas entres.
Tudo de bom para ti e para a Célia, tua mulher, o melhor que haja nesta vida para vocês

Luís Foch

23:08  
Blogger no largo da graça said...

Viva Sr. Nuno!

É um privilégio ter nesta casinha humilde alguém tão distinto no espaço da política local. Estamos certos que o seu regresso só poderá trazer mais-valias em termos de ideias para as conversas que por cá se fazem. Em conformidade, não só lhe damos as boas vindas como expressamos o nosso desejo para que não deixe de nos visitar e participar neste fórum que se pretende de cidadania e, por isso, sobretudo vosso.
Paz e saude neste ano que hoje começou são os nossos melhores votos para si e todos os que lhe são queridos
Luís F. de A. Gomes

23:13  
Blogger no largo da graça said...

Viva Sr Rodrigues dos Santos!

Não é a primeira e fazemos votos para que não seja a última vez que aqui entra e contribui para o que de bom possa haver nesta espaço humilde.
Os melhores votos para o ano de dois mil e sete, paz e saúde, para si e todos os que lhe sejam queridos.

23:15  
Blogger MoonnooM said...

Caríssimos.... :)

Ainda que "tarde", desejo a todos um FELIZ ANO NOVO!!! Que 2007 se torne no ano de muitos sonhos realizados, e muitas Alegrias!!
Por aqui, neste blog, que haja sempre muitos temas interessantes, muita discussão, partilha de opiniões, e que aprendamos uns com os outros! :)

Sejam Felizes! Bem Haja!

Cláudia :)

01:21  
Blogger no largo da graça said...

Viva Cláudia!
Gostamos muito da sua presença pois sempre que nos visita logo este humilde espaço fica mais bonito pela beleza que lhe acrescenta e só podemos lamentar que não a tenhamos mais vezes entre nós. Não há quem não goste de ver uma casa florida e é isso que a Cláudia nos traz, mas também, por aquilo que já nos apresentou, a clareza de ideias que muito contribui para o interesse que estas conversas possam ter para todos aqueles que em elas se debruçam.
Não só lhe dizemos que nunca é tarde quando aqui entra, como lhe agradecemos do fundo do coração os votos de bom ano que nos deseja. Retribuimos-lhe o desejo e para si pedidmos o que de melhor a vida tenha, extensivo a todos aqueles que ama e a fazem feliz
Aproveitamos também para uma vez mais gritar bem alto um enormíssimo bem-haja a todos os que, desta vez, nos proporcionaram momentos de tão agradavel felicidade. O nosso reconhecimento só pode ser infinito.
Desde já os convidamos a todos para a próxima conversa a ter lugar a partir deste Domingo.
Um resto de um bom dia para todos e os votos de uma melhor semana de trabalho.
Paz e saúde para vocês que tanto nos dão e tanto contribuem para o brilho que este Largo possa ter.
Mil vivas para todos.

Luís F. de A. Gomes

00:25  
Blogger ATIREI O PAU AO GATO said...

E com isto tudo esqueci-me de lhes dizer. O nome da menina é mesmo liberdade que para uns é uma dádiva divina -Céus, o Sr. Simon Wiesenthal, depois de enfrentar o indizível durante praticamente toda a sua vida, acabou sustentando precisamente a afirmação contrária- para outros é um valor que se aceita para todos os homens por estar inerente na dignidade infinita com que todos nascem e por isso uma condição que se conquista todos os dias. Seja como for, não há qualquer mal em que aceitemos que só perante Deus os homens nascem livres e iguais entre si, pois todos sendo filhos dos Seus Mistérios, nascem igualmente infinitamente dignos, sem qualquer diferença entre uns e os outros. Ora neste sentido a primeira pedra; sendo todos filhos de Deus todos nascem com a mesma dignidade e dessa forma como conviver e aceitar o aviltamento do semelhante? A Fé liberta-nos do medo, inclui o medo da morte -infelizmente o terrorismo apocalítico tira partido disso mesmo- e esse é primeiropasso para que uma qualquer população tenha conseguido enfrentar um qualquer tirano. Para tanto tem que existir uma cultura de força de vontade de não desistir perante os obstáculos. É claro que a libertação desse medo cria também a janela da selvejaria, mas para isso existem as barreiras da responsabilidade de cuidar de si e dos seus e de não ser fardo para ninguém e naturalmente a do respeito pelos outros para que possam viver em cojunto e em paz e harmonia; não o que não gostarías que te fizessem. Também a procura do melhor gera o impulso para procurar estender as melhorias aos outros. É claro que o impulso para uma vida de acordo com a sua própria vontade será natural em quem, de alguma forma tenha experimentado viver dessa forma, mas o conhecimento e a sabedoria melhor nos permitem compreender a necessidade de respeitar os outros no decurso de uma vida em grupo que para todos se pretede digna.
São esses, em minha modesta opinião, tijolos básicos da liberdade e por isso esse é o nome da menina.
Mas os outros nomes que referiram, desde a esperança à democracia, também eram bonitos e ficavam bem, mas o enredo da história é que foi concebido para aquele outro e muito nobre valor, o da liberdade que é que o eu mais desejo para todos vós e aqueles que amam e os fazem felizes.
Mais uma vez o encanto que senti nesta conversa foi a melhor recompensa para a prenda singela que humildemente quis partilhar convosco.
Bem-hajam por terem vindo e pelos contributos que nos deixaram.

Luís F. de A. Gomes

22:53  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

13:56  
Anonymous Anónimo said...

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