2007-06-24

MAIS VALE UMA PERGUNTA NA BOCA QUE DUAS CERTEZAS A VOAR

LANÇAMENTO DO M.F.I.

O prometido é devido!
Depois de vários meses de gestação, nasce o espaço MFI (Movimento das Forças Interrogativas). Por empréstimo (alvará virtual) ocupamos o Largo da graça, Blog conceituado da nossa Praça, para fazer passar a Mensagem e abrir as portas às devidas interrogações. Um dia, quem sabe, poderemos dispor de uma morada própria, onde as nossas convicções possam emergir e “saltar para fora”, na parte de cima do iceberg castrador. Para já, aceitamos o privilégio de (re) aparecer no Largo, no qual partilharemos as nossas perguntas e inquietações.

Mais do que um espaço afirmativo, o MFI é o lugar das perguntas. O Topos onde situamos o Movimento situa-se para além das imposições, dos dogmas ou visões politico-partidárias. Por isso, ainda não existe em lugar algum. Por isso ainda é uma (u)topia (porque não tem topos definido). Vai passar a existir a partir de agora, disponível para todos os que nos queiram visitar.
É um espaço de cidadania, onde habitam as perguntas, as questões, as dúvidas partilhadas. Esse é o espírito do MFI! E cidadania quer dizer “vida na Cidade” ou na sociedade, que é de todos e de cada um. É o tal espaço público, não politizado, onde os participantes podem dizer de sua justiça.
É um espaço sem regras, a não ser as regras do bom-senso. Cada um responde por si, pelo que diz e pelo que faz; mas, no MFI apenas esperamos interrogação, reflexão individual e conjunta sobre as questões da sociedade portuguesa e global. Por isso, é um espaço e um tempo filosófico, no qual se dispensam ataques pessoais, críticas destrutivas ou disputas partidárias.

Venham visitar-nos!
Deixem as vossas Interrogações.

MFI Sempre!

*****

Vivemos na Cidade!Vivemos juntos numa dimensão pública, que partilhamos com os outros. As Cidades surgiram, na verdadeira acepção, com a "Polis" ateniense grega, precisamente quando o privado se cruza com o público, com a necessidade de avaliar e discutir as questões públicas. A Assembleia grega era participada por todos os cidadãos. Todos subiam ao "Monte" (Espaço Público) ou se passeavam (peripateteando) pela Àgora para dizer de sua justiça.
Surgiu assim, o modelo ocidental de cidadania e de participação pública.Hoje nas democracias ocidentais a discussão pública é fundamental. Elegemos os nossos representantes, que falam por nós e que decidem por nós. Não subimos ao Monte (Parlamento), mas temos direito/ privilégio da palavra.

Como fazer valer a nossa palavra? Como participar na vida pública?Até que ponto somos ouvidos pelos nossos Representantes?Qual o modelo de Democracia ideal para os nossos tempos?Como exercer o direito de cidadania? Direito ou privilégio?

Ass: Movimento das Forças Interrogativas
Portugal, 22 de Junho de 2007

59 Comments:

Blogger ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS said...

Onde está a democracia participativa? Faz sentido que a nossa palavra seja ouvida? Ou basta votar para que os nossos representantes decidam por nós?
Qual o melhor modelo de democracia?

Luís Mourinha

22:18  
Anonymous Anónimo said...

Seria interssante se existisse um medidor de "Cidadania", para sabermos o nosso nível de conhecimento e de participação na sociedade (Cívil)!?

22:22  
Anonymous Anónimo said...

Tenho a ideia de que a Socieedade Cívil se opõe ao Estado. Não numa oposição de contestação, mas de complementaridade. O Estado é constituído peas Instituições, a Sociedade Cívil pelas ideias, convicções e paticipações das pessoas comuns (os Cidadãos).
Como é que podemos compatibilizar estes dois planos da nossa vida na "Cidade"?

Luís Mourinha

22:26  
Anonymous Anónimo said...

Finalmente o MFI.

Que mecanismos temos ao nosso dispor para o exercício da cidadania?
Que espaços existem para o exercício da cidadania?

22:45  
Anonymous Anónimo said...

Com fazer ouvir a nossa palavra, as nossas ideias, as nossas convicções?
Como fazer ouvir as nossas próprias alegias, tristezas, dramas e desejos?

Que capacidade de ouvir (sentir)têm os "engravatados" das coisas vividas pelos "pés descalços"?

23:05  
Anonymous Anónimo said...

Relembrar que,
o MFI já tem um Manifesto a Haver, tem t-shirt's à venda sem fins lucrativos, está a pensar seriamente na produção de umas litradas de tinto colheita de 2007 e que talvez edite um e-book em forma de Antologia depois do debate, caso seja essa a vontade da galera.


Perguntar o que,
para além de perguntas, e com todo este potencial de emancipação e de inovação, o que poderá ser o MFI enquanto Movimento de Cidadãos nesta estranha e viciada sociedade político-partidária? Quer dizer, o que nos pode distinguir e colocar "Acima do Dó Central e Local"?

Carlos Alves

22:53  
Anonymous Anónimo said...

Democracia e Liberdade, princípios fundamentais da nossa vida colectiva nos dias que correm,porque já houve tempos bem mais castradores, carregam consigo um apelo à participação de todos na construção de um Homem digno.

Digno na economia, na educação, na saúde, na poesia... e onde se queira mais.

Nenhum homem se substitui a nehum outro. Por mais que alguém eleja alguém para seu representante na administração central, ou local, jamais perderá o direito a expressar as suas opiniões e a contribuir com as suas ideias e actos para o bem comum.

Hoje, cada vez mais, a sociedade civil, não partidária, mas com percepção política, tem uma expressão mais significativa na tomada de decisões pelos administradores políticos. Porque sabe conversar com eles, protestar, reinvidicar, dizer de direito... A ideia de democracia participativa é, hoje, cada vez mais uma realidade. Queremos para todos os privilégios que até aqui têm sido só para alguns.

Por isso, o Movimento das Forças Interrogativas, tido como uma dessas instâncias participativas que espontaneamente se vai construindo, não podia ter mais legitimidade nos desejos que exprime. O direito a uma voz forte, clara, firme, plural,alegre (às vezes), cantada (sempre), que possa, naturalmente, ser parte do Estado, estará absolutamente na Ordem do dia.

E depois o Movimento das Forças Interrogativas é fixe, porque é, quer ser, "o avesso, do avesso, do avesso, do avesso". Ou seja, quer ser e não ser.

Luis Santos

10:09  
Blogger CORRE PÉ said...

Ora ai está
Ser
Sem saber ser, a parte do ser que se é.



“SER EM FORMA DE SER”
Ser.
Ausência, permanência, transparência
Forma física, espiritual
Cor, forma, peso e medida
Ser de realidade sentida.

Ser Chuva, sol
Orvalho, nevoeiro
Manhã, tarde, pôr do sol
Parte de um todo, corpo inteiro.

Ser
Agir, reflectir, pensar
Usar, contrapôr, manusear.
Ser Sentir, Omiscuir, decidir
Ser
Partir, chegar, desabafar.
Ser
Emoção, imulsão, transpiração
Ser
Sensível, promíscuo, decisivo
Falhado, realizado, intuitivo
Ser
Sem saber ser, a parte do ser que se é.

17:59  
Blogger CORRE PÉ said...

Tudo aquilo a que fechamos os olhos, tudo aquilo de que fugimos, tudo aquilo que negamos, denegrimos ou desprezamos, acaba por contribuir para nos derrotar.

VIVA O MFI

18:08  
Blogger Francis said...

Em Portugal não intervenção de cidadãos, ou se há não é divulgada.
Falta sem duvida uma vaga de fundo da sociedade civil, refilamos, gritamos e nada, dão-nos mais um osso e calamo-nos, alem de que são sempre causas individuais, não temos movimentos colectivos de pressão. Continuamos a votar nos mesmos, e sempre contra alguem, e depois em pouco tempo, revoltamo-nos contra quem acabámos de votar. E andamos nisto há 30 anos. E não vejo luz ao fundo do tunel.

18:36  
Blogger ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS said...

O MFI fazia falta!
Ainda bem que chegou o momento de fazermos as perguntas, que faziam falta.
Para quem não sabe:
- a pergunta é uma "arma"!
- a pergunta é meio caminho para a verdade!
- quem pergunta, sempre alcalça!

Muitas vezes são perguntas rétoricas. Ficamos perplexos, por que já sabemos a resposta e, por outro lado, as perguntas "põem o dedo na ferida".

Neste caso e para lançamento do MFI, tencionamos fazer as perguntas certas, muitas vezes incomodas, mas que nos deixam a pensar. Se perguntarmos, por exemplo, se há défice de cidadania, já sabemos a resposta. Nem é preciso responder. Se perguntarmos: se o cidadão comum tem direito à palavra(?), já sabemos a resposta.

Mas estas perguntas (de resposta obvia) são o "rastilho" para a reflexão e de pois de escritas ganham a força de um projectil que incomoda. Não mata mas deixa marca.

É por isso que o MFI existe e é por isso que o "Largo" adoptou este desafio lançado por um Grupo(Grupo?)de pessoas que têm sede de perguntas e que antecipa as respostas, porque faz da vida um trilho de reflexão.

Por isso existimos e ficamos abertos à participação e à reflexão sobre o nosso (meu, teu, dele)lugar neste espaço de Democracia e de livre expressão que determina a vida nas cidades (polis)europeias.

Então, fazemos nossas a s palavras do Luís Santos: já existimos há muito tempo e já com logotipo, com vinho (colheita especial), Tshirt, um Manifesto e muita vontade de dialogar.
Para além disso, vamos coligir todas as participações e fazer delas uma "voz" daqueles que não têm voz.

MFI sempre!

Luís Mourinha

21:55  
Blogger addiragram said...

Não há ideais. Todos os sistemas que se institucionalizam adoecem.Tem doenças próprias, que têm de ser diagnosticadas e apontado o tratamento. A única forma de nos fazermos ouvir é não nos calarmos, fazendo-o em todos os lugares formais e informais. Foi sempre assim e assim
há-de continuar a ser...O conformismo
é a pior das doenças, já que dá lugar
a instalação de poderes discricionários e demagógicos que assim têm o espaço todo para se desenvolver.
A democracia é um direito, e também um dever,a que ninguém deveria abdicar.

08:50  
Anonymous Anónimo said...

...Portanto, se nos inconformarmos colectivamente temos mais força e mais hipóteses de sermos escutados.

Dá-me ideia que o MFI pode ser um desses espaços colectivos, onde o mais importante são as pequenas contribuições que cada um poderá dar, livremente, com as suas palavras, ideias, actos...

Faz sentido a existência de um Movimento como o MFI, se for um espaço que possa ser apropriado por cada um, sem restrições à sua participação. E se for possível criar "ondas" que possam ser agarradas em grupo, então aí a participação social poderá ser mais efectiva, porque terá mais força e mais facilmente será escutada.

E depois a designação Forças Interrogativas é agradável. Interrogar contém em si, logo à partida, um maior respeito pelo interlocutor que não existe nas relações políticas tradicionais. Aí o interesse é mais afirmar e discutir. No interrogar encontramos mais a vontade de con-versar (fazer versos com), do que discutir. Ninguém precisa de falar aos gritos, ou em tom elevado, mantendo um conflito permanente. Antes, o desejo de quem conversa manifesta mais interesse em, harmoniosamente, arranjar uma boa solução que convenha a todos, do que afirmar a sua razão particular, arranjando soluções que são particulares.

Sendo o MFI um espaço colectivo, que não é pertença de ninguém em particular, há que agarrá-lo sem medo e ter o atrevimento de desenvolver ideias arrojadas, quanto mais melhor.

José Alencar

10:28  
Anonymous Anónimo said...

Então e onde nos podemos encontrar no fim do debate? Conseguem dizer-me qual o tipo de causa comum que pode juntar gente à volta da ideia de MFI?

12:21  
Anonymous Anónimo said...

Ora aí está um tema que exigia uma resposta forte por parte da sociedade civil. O governo, através do ministro do trabalho e da segurança social (acho que é este o nome do Ministério, se a memória não me falha), apresentou hoje o Livro Branco da Legislação Laboral, que prevê redução nos dias de férias, flexibilidade no número de horas a trabalhar por dia, maior facilidade nos despedimentos, entre outras.

Quer dizer, num país com elevadas taxas de desemprego, a única solução encontrada é carregar mais as responsabilidades de quem trabalha, retirando-lhe direitos adquiridos.

Estas políticas socialistas, de facto, vão mesmo de encontro aos interesses de quem trabalha...

Carlos Alves

19:43  
Anonymous Anónimo said...

Caro visitante do Largo, adepto do MFI,
Não é nada que não esteja pensado: no fim do Debate, em tempo de se fazer a Síntese das boas perguntas e das boas reflexões será fundamental um encontro (Meeting)dos MFI's, o que poderá ser um MMFI (Meeting do MFI).

Para já para já a ideia é tão simples como isto: o MFI tem a finalidade de Perguntar (interrogar)como base de reflexão sobre questões da Cidadania (para já é isso, o que não significa que outros assuntos não possam vir a Debate/ Reflexão. O caminho é mais ou menos este: um caminho livre, que se vai percorrrendo à medida que o Debate vai crescendo. E a Cidadania, o que é? É quase tudo, porque diz respeito à nossa vida na Cidade, digo, sociedade).

E se isto parece pouco é um engano: a boa pergunta vai directa a uma preocupação ou inquietação; e isso, só por si, levanta a dúvida e a reflexão.

Trata-se de um Movimento contra a passividade e nada pior do que a aptia e a ausência de participação activa.

P' MFI,
Luís Mourinha

19:45  
Anonymous Anónimo said...

Por mim, acho que deviam pôr a substituição da sigla à discussão, de forma a iniciar-se aqui esse tal Movimento Cívico com a participação espontânea de quem quiser entrar. Quanto menos formal melhor.

12:48  
Anonymous Anónimo said...

Desculpem l� mas vou fazer cr�tica, que penso n�o ser destrutiva; se acharem que � podem sempre apagar o coment�rio.

"....no MFI apenas esperamos interroga�o, reflex�o individual e conjunta sobre as quest�es da sociedade portuguesa e global. Por isso, � um espa�o e um tempo filos�fico, no qual se dispensam ataques pessoais, cr�ticas destrutivas ou disputas partid�rias".

� redutor, este parag�fo que aqui p�em.
S� interroga�es? S� reflex�o individual? o que � isso dos ataques pessoais? n�o se pode estar em desacordo e diz�-lo?
Mas n�o � da discuss�o que, eventualmente, se podem mudar opini�es?
De que serve atirar, S�, perguntas para o ar?

H� quem pergunte onde se encontrar�o depois do debate. Mas isto est� a ser um debate.

Eu at� posso ter percebido mal, mas olhem que n�o fui s� eu.


beijinhos

13:41  
Anonymous Anónimo said...

Marta,gostei da sua intervenção!
Por si, o que escreveu já suscitou debate e ajudou a esclarecer os ideais do MFI.

Um Debate supõe contraditório e isso é bem vindo.
Quanto aos "ataques pessoais", a ideia é que não se façam ataques "ad hominem", ou seja, ataques à pessoas, directamente, mas às ideias. Muitas vezes, escreve-se contra as pessoas e não contras as ideias das pessoas.
Mesmo assim, caso se pretenda dizer mal de alguém, que se diga; embora a ideia não fosse exactamente essa.

Luís Mourinha

21:39  
Anonymous Anónimo said...

Olá Luís Mourinha

Nunca é preciso dizer mal de ninguém.
Porque é que se havia de dizer mal de alguém?!

Agora não tenho tempo, mas mais logo ou amanhã já cá passo, se poder dizer com o que nãoo estou de acordo.

beijinhos

23:23  
Anonymous Anónimo said...

Penso que aqui a questão central é esta: o modelo democrático (de participação) em que vivemos na Europa é adequado? Os cidadãos são de facto ouvidos nas suas questões mais concretas?

20:50  
Blogger ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS said...

Para recordar o MANIFESTO do MFI:


MOVIMENTO DAS FORÇAS INTERROGATIVAS
MANIFESTO A HAVER

1- Preâmbulo
O Movimento das Forças Interrogativas é Fixe.
Dois dos princípios do Manifesto a haver do FMI:

1-O MFI poderá muito bem representar todos aqueles que não se revêm na partidocracia actual.

2- O MFI também não se revê no Partido do Salazar, nem de quem o apoiar e em outras formas totalitárias de perspectivar o Mundo Social.Por um país que se questione!

Por um país que não aceita dogmas, que aceita o contraditório e defende o direito à palavra em forma de pergunta.
A pergunta é o motor da História, a porta aberta para a liberdade.
Quem pergunta deseja saber!
Quem pergunta é livre.

2- Cabeça
O MFI é uma excelente ideia que pertencerá a quem a agarrar. Não tem estatutos, não tem direcção, mas tem um Manifesto a haver. É naturalmente também pertença de todos os participantes no “Largo da Graça Blog” que assim o desejem. Tudo o mais é pura brincadeira, e da melhor.

Quanto muito é uma brincadeira séria, como tudo na vida que vale a pena: surge de uma ideia, de uma interrogação filosófica necessária e permanente.
É um Movimento (re)surgido da necessidade de questionar o Statu Quo, que nos preocupa. Não tem dono, é de todos nós.
Não tem Estatutos (ainda!), mas vai ter em breve. Não teve um nascimento "de papel" ou institucional, mas "deu-se à luz" num parto virtual, aqui mesmo no Blog "Estórias de Alhos Vedros".

3- Posta
A INTERROGAÇÃO é uma arma, contra o dogmatismo, contra a tirania e a favor da verdade, a favor da democracia e da Liberdade.
É pelo sonho que caminhamos, diria o Poeta. É pela interrogação que construímos a cidadania.
A pergunta ajuda a pensar!A pergunta incomoda os dogmáticos, desorienta os tiranos.
A pergunta certa é meio caminho para a verdade. É o Código postal da Democracia.

4- Rabo
Só falta dar asas ao M.FI., como espaço de reflexão sobre as "coisas" públicas, que nos preocupam e que urge questionar. Sem partidos políticos, ideologias fixas ou outro tipo de amarras, o Movimento já é uma realidade. Por isso perguntamos: acham que devemos caminhar em frente com esta ideia?

Para já já o que nos faz falta é "animar a malta" e saber quantos somos. Quantos são os Interrogativos genuínos, que se querem juntar a nós e gritar bem alto as perguntas inquietantes.
E a primeira pergunta de todas pode ser já esta, aliás, estas: que merda é esta? O Povo não é parvo!? Porque somos usados em nome de uma Democracia meramente política? O que significa democracia? E a participação democrática, o que é e como se pratica? Cidadania? Ser cidadão, o que é? Há uns mais cidadãos que outros? Cidadania, direitos e deveres? Direitos ou privilégios?

5- Hino
"Graceland", poema e música de Paul Simon, será, provisoriamente, à falta de melhor, o hino do Movimento das Forças Interrogativas.

6- Novidades
Um companheiro nosso decidiu criar t-shirts do MFI. As encomendas devem ser feitas directamente no blog http://estoriasdeoutrosvelhos.blogspot.com/ no lugar dos Comentários.

M.F.I SEMPRE!!!

MFI Sempre, Fascismo nunca mais!

23:04  
Blogger ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS said...

Para já já o que nos faz falta é "animar a malta" e saber quantos somos. Quantos são os Interrogativos genuínos, que se querem juntar a nós e gritar bem alto as perguntas inquietantes.
E a primeira pergunta de todas pode ser já esta, aliás, estas: que merda é esta? O Povo não é parvo!? Porque somos usados em nome de uma Democracia meramente política? O que significa democracia? E a participação democrática, o que é e como se pratica? Cidadania? Ser cidadão, o que é? Há uns mais cidadãos que outros? Cidadania, direitos e deveres? Direitos ou privilégios?

Ass: MFI

23:12  
Anonymous Anónimo said...

Olá a todos.

para mim é evidente que a cidadania é um direito que teremos de usar.
Não é só dizer que é um direito, e não fazer nada, que é o que eu rigorosamente faço.
Por isso tudo o que vou dizer não passam de boas intenções, que parece o inferno está cheio.
Não acredito muito em movimentos de cidadania, com este ou outro nome, cá por Portugal.
Já vários foram tentados e não deram resultado.
O último é o movimento que nasceu do apoio a Manuel Alegre e que parece, pelo menos aparentemente, que não está a fazer nada.
por isso acredito que quem queira participar na vida pública deveria começar a fazê-lo na sua autarquia,
A junta de Freguesia é o local por excelência, onde se pode intervir com mais facilidade. Intervir e ver resultados.

Se estão a falar nos representantes a nível nacional, não vejo muito bem como podemos ser ouvidos.
Se os representantes fossem como os que os ingleses têm, talvez, duvidosamente, pudessemos fazer-nos ouvir.
De outra forma continuo a achar dificil.


Beijinhos

00:41  
Anonymous Anónimo said...

Blog conceituado da nossa Praça?

Qual praça?

15:11  
Anonymous Anónimo said...

O exercício da cidadania é um DIREITO que hoje assiste a todos os indivíduos nos países de democracia liberal, regime este que saiu vencedor da guerra fria e que se tem vindo a alargar a parte muito significativa do mundo.

Este DIREITO é uma conquista da Humanidade na emancipação que garante a todos os indivíduos o uso das liberdades fundamentais (de expressão, opinião, reunião...)como está consignado na lei.

Foi preciso muito tempo, rios de guerras imensas, percas de vidas sem fim. E, no entanto, estamos ainda no começo, porque pouco mais de 200 anos, tantos quantos tem a revolução francesa, em História não é muito tempo. Neste caso, bem pelo contrário.

Essas LIBERDADES que permitirão um pleno exercício de cidadania ainda estarão para dar, muitos e muitos frutos. Todos precisamos de crescer muito mais. E outros sistemas políticos, sociais e ecnómicos, surgirão com o tempo na justa medida em que as consciências forem evoluindo. E acreditem que estamos ainda numa fase confusa da pré-adolescência. Os nossos líderes políticos também, claro está.

Portanto, a liberdade é um DIREITO, muito mais que um dever, e cada um utiliza-lo-á conforme lhe der mais jeito. É por isso que é um direito. A Marta tem, evidentemente, todo o direito de não fazer nada, e sabemos muito bem que o NADA é fundamental para que se possa ser Tudo, seja na Freguesia de pertença ou no Mundo inteiro.

Quanto mais as vozes se unirem em torno de objectivos comuns, maiores serão as probabilidades de serem ouvidas... É assim que se justifica a oportunidade de existência do MFI, ou de outros, mas como é este que agora temos em mãos.

É essa uma das gtandes legitimidades das sociedades democráticas. Em vez de deixarmos tudo entregue aos nossos representantes políticos, desempenharmos um papel activo face às decisões políticas, reinvindicando e pressionando.

Naturalmente que é necessário que as intenções sejam as melhores. Tudo isso se clarificará com o tempo.

Bem, é uma conversa cheia de lugares comuns, sem grandes novidades. Haverá mais a dizer, mas agora é necessário que não nos alonguemos.

22:04  
Anonymous Anónimo said...

A palavra é um Direito, diria, o Direito legitimo à palavra. O Direito a dizer o que pensamos e o que sentimos, mesmo que a "razão" não esteja do nosso lado. Poderá ser a emoção ou a simples convicção a ditar as nossas palavras. E isso já é alguma coisa e isso, diria, já é muito. Nem sempre pudémos dizer de nossa justiça. Agora que podemos (?) usar a palavra devemos usá-la. Não por obrigação, mas por opção (quando queremos e somente se quisermos).
Quanto a nós (MFI)o uso da palavra vale a pena e a palavra em forma de pergunta tem um poder incomensurável.

Alguns dizem: no Princípio era o Verbo. Eu diria (digo): no princípio era a Pergunta. Antes de Cristo, Sócrates (o filosofo ateniense)usava a Ironia e a Maiêiutica para "dar à luz" a Verdade. A Interrogação tem esse poder: a força intinseca de mexer com as consciências e de indicar o caminho da Verdade!

Luís Carlos, concordo plenamente contigo!

Marta, não concordo inteiramente consigo, mas respeito!

Um abraço a ambos!

Luís Mourinha

23:14  
Anonymous Anónimo said...

Num Mundo em que toda a gente anda mais interessada em afirmar do que ouvir, mais em ganhar do que dividir, a interrogação tem uma força incontornável.

A interrogação busca a Verdade. Tenta resolver os problemas, esclarecer as dúvidas, iluminar o caminho.

A interrogação é por Todos e para Todos. Todas as raças, sexos, profissões, partidos políticos e religiões.

É pela Paz.

Está presente nas reuniões do G8, em Seattle, nos movimentos de luta "anti-globalização", em Porto Alegre, nos encontros de emancipação social.

Está nas economias, nas escolas, nos hospitais, nas igrejas, ou não, conforme as mais justas necessidades.

É um desejo de partilha.

Enfim, a interrogação é de quem a agarrar e do que, cada Um, souber fazer com ela.

E para vós, o que é?

muitas felicidades,

11:33  
Anonymous Anónimo said...

Olá

Não percebi muito bem, onde foram tirar a elação de estar a defender o direito a nada fazer.

Se conseguiram tirar essa elação é porque me terei explicado mal em qualquer lado.

Eu só disse, e tive essa franqueza, que até agora não tinha feito nada em termos de intervenção.
Depois acrescentei que os "movimentos" em Portugal não têm dado nenhuns resultados, e isto é uma constatação real, do que efectivamente se tem passado.
Depois até dei uma sugestão.

Continuo sem perceber onde foram tirar a elação, mas acreditem, gostava que me explicassem.

Beijinhos

19:50  
Anonymous Anónimo said...

Fazer? O que é fazer?
Fazer en sentido geral indica uma acção, algo que indica uma dimensão material com vista a um objectivo.
Mas esse é uma acepção geral, como se apenas a materialidade fosse o único sinal evidente de acção.
Mas, na verdade, quando se pensa ou se escreve ou se reflecte isso pode ser (e é!)uma forma de agir.

Quando interrogamos aqui na Praça estamos a agir. Não é forçoso "fazer" no sentido físico ou material para que estejamos a agir.

Podemos de facto ser intervenientes a nível da cidadania, quando trocamos ideias e pensamos sobre a nossa situação na vida social.

Interrogar não será uma forma de intervenção?

Quando um determinado Movimento de Cidadania levanta novas questões e põe as pessoas a pensar, isso não éum acto de cidadania?

Que lhe parece, Marta?

Luís Mourinha

20:22  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

22:03  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

22:03  
Anonymous Anónimo said...

Mensagem removida? Porquê?

Luís Mourinha

21:56  
Anonymous Anónimo said...

Desculpa! Só agora reparei.
Removi uma porque tinha ficado em duplicado.
Não percebi a razão de ter saído em duplicado, e não percebo porque removi em duolicado.

Quer dizer que ando a fazer asneiras demais.
Tentar raciocinar outra vez, está bem?

Claro que é Luis Mourinha.

O que penso, se pões assim a questão é que todo o blog que puser as pessoas a pensar já está a praticar actos de cidadania, e partindo do princípio que são necessários blogs ou movimentos para pôr as pessoas a pensar.

Também não tenho a mínima dúvida que interrogar pode ser uma forma de intervenção, mas para mim, uma forma muito redutora.
Sempre penso que o debater ideias, dá melhores resulrados do que só fazer perguntas.
Apesar de achar muito difícil, mas possível com pessoas inteligentes e de mentalidade muito aberta, a mudança de opinião.
As pessoas, e continuo a dizer que é a minha opinião pessoal, pensam melhor quando debatem, ou seja, quando do outro lado há interlocutores, que possam ou não estar de acordo com o dito, e provocam novos raciocínios.
Perguntar, só, é pouco.

Acho que não ficou tão bem explicado, mas hoje, estou rebentada.

Desculpa ter apagado os dois.


beijinhos

18:51  
Anonymous Anónimo said...

Debate, é o que temos os dois ou três, estado a fazer.
Terei conseguido fazer-me explicar?

18:52  
Anonymous Anónimo said...

Claro, em última análise o que se prtende é o debate e a reflexão. O que eu digo é que a interrogação (a boa interrogação)é o "rastilho" para despoletar uma boa reflexão.
Penso que a boa pergunta é uma "arma", que, embora não motifera, faz disparar as consciências.
Com boas perguntas os Advogados ganham as suas causas; com boas perguntas os policias fazem boas investiçações criminais. O mesmo se pode dizer dos investigadores e dos filósofos.

E hoje, em dia, penso que as interrogações )e as reflexões/ debates)fazem muita falta para iluminar as consciências adormecidas, pelo menos no que diz respeito às questões da Cidadania. É necessário perguntar como vai a nossa Democracia; como garantir os nossos direitos (gerais e específicos); como lidar com a diferença, numa sociedade cada vez mais plural e diversificada.

Não lhe parece?

Luís Mourinha

19:30  
Anonymous Anónimo said...

Acho que a questão colocada pela Marta é pertinente e está bem colocada, mas estou de acordo com o Mourinha. Chamar-se Movimento das Forças Interrogativas não dverá significar que apenas se faça perguntas. A interrogação é o ponto de partida, é o lugar onde antes de mais nos colocamos, porque queremos dar espaço a quem vai responder, ao outro, para então, se possível, fazermos o caminho juntos. Claro que a conversa (o diálogo) é fundamental e uma interrogação não pode viver sem respostas e afirmações.

21:30  
Anonymous Anónimo said...

Sem dúvida, caro amigo Luís Santos. A Interrogação é o ponto de partida. Mesmo que não chegue a lado nenhum (resposta definitiva ou absoluta)permite a reflexão e o diálogo e dele surge uma melhor compreensão das coisas.

Também concordo consigo Marta: a pergunta só pela pregunta não faz sentido e é insuficiente. A pergunta serve como meio para a reflexão. Muitos acham (eu discordo)que a reflexão é perca de tempo, que não leva a lado nenhum. Penso que é um erro pensar assim. Da reflexão surge a luz e a compreensão de outros pontos de vista, diferentes dos nossos.

Porque é que havemos de ter sempre razão? E se por acaso o outro viu o que ainda não tinhamos visto?

Luís Mourinha

22:57  
Anonymous Anónimo said...

Estou a ver que o Luís Carlos tinha razão. Antes de lançar o MFI, o Luís sugeria que se realizasse um debate sobre a validade do MFI. Para que serve(?) e como deveria ser implementado(?). Aliás, é isso que se está a fazer, quando questionamos a importância das perguntas e das reflexões que surgem a partir delas.

Penso que por agora, sem abusar da hospitalidade do Largo da Graça, podemos continuar a perguntar sobre a legitimidade do Movimento: se vale a pena continuar(?)e se as perguntas fazem sentido enquanto movimento de Cidadania?

Luís Mourinha

12:47  
Anonymous Anónimo said...

Olá Luises!

Desculpem, mas hoje não tive tempo nenhum disponível.

Nunca me quiz referir ao nome do Movimento, que por acaso até acho pertinente.

Referi-me sempre ao vosso texto, principalmente aos últimos parágrafos, que achei que pouco espaço davam de conversa.
Desculpem lá a opinião, de quem gosta de conversa.
Mas gostei muito, Luis Mourinha, do comentário da pergunta como "arma", que decididamente me desarmou, passando-lhe "quase" a dar toda a razão.

Beijinhos

23:18  
Anonymous Anónimo said...

Há uns anos, uns cantores de intervenção cantavam assim: "A Cantiga é uma Arma, contra a Burguesia/ Tudo depende da bala e da energia..." (Era mais ou menos isto!). Talvez hoje não faça sentido a Cantiga (está Demodè), mas talvez faça sentido a bala. A Bala é hoje a palavra e o bom uso da Palavra. Talvez faça sentido a intervenção, para que cada de nós um seja ouvido. Se nos silenciarmos, perdemos a voz e o Direito ao Direito(s).

Não vos parece?

Marta, que lhe parece?

Luís Mourinha

23:29  
Anonymous Anónimo said...

Pessoal para a Marta:

... quase toda a razão? Qual é a parte da razão que não tenho? Provavelmente a sua parte da razão!?

L. Mourinha

23:31  
Anonymous Anónimo said...

Boa Madrugada Luis Mourinha

Pois é meu amigo, felizmente nunca somos donos de toda a verdade.
:)
E quase é poucochinho e eu fico contente.

Estás muito guerreiro??!!
Prefiro, apesar de tudo arma; acho que bala, além de muito agressivo, também se pode confundir com aquela coisa para os carros pegarem à primeira em dias de chuva.
Estás a visualizar o anúncio? Com bala o seu carro pega sempre à primeira? Fartei-me de o usar num Diane que tive.
é por já ser madrugada...
Cuidado, para não transformares uma boa ideia, numa peça cómica.

A intervenção faz cada vez mais sentido e percebo o conceito subjacente de bala com palavra, mas também acredito que a agressividade pôe muitos de lado, que poderiam aderir se ela não existisse.


beijinhos

01:56  
Anonymous Anónimo said...

Muito bem.

Acho boa ideia substituir a bala da interrogação por uma adjectivação mais razoável. Bem, basta não a utilizar.

Porque nós queremos é viver em paz e não creio que sejam necessárias as tais para lá chegar.E aqui, devo confessar, ser este um dos princípios que para mim que dispensam as interrogações.

E esta?

10:28  
Anonymous Anónimo said...

Retiro a palavra, mas mantenho o conceito. Seja como for, também sou pela PAZ.

Marta,
penso que nos tornámos em Dianes, que custam a pegar. Provavelmente precisamos dessa Bala (Spray)para "pegar" a Cidadania.

lol

Luís,
tudo é questionável. Podemos perguntar sobre tudo, mesmo que de forma retórica ou sem sentido (no sense). Penso até que vale sempre a pena! Vale a pena perguntar para depois descobrir.

E esta, hem?

Luís Mourinha

11:57  
Anonymous Anónimo said...

Já agora,
que Bala (Spray Intelectual), estamos a precisar para dar dar mais vida ao MFI?

11:58  
Anonymous Anónimo said...

Olá!

Belíssima pergunta

(Fico com tanta, mas tanta curiosidade, quando vejo um anónimo que não assina)

estou aqui a olhar para ela como boi para palácio e sem encontrar resposta.

Venho cá logo, só para olhar mais um bocado para ela
:)


Beijinhos

16:25  
Blogger Tre(e)tas said...

Não poderia haver melhor blog para o MFI.

Cumprimentos.

23:49  
Blogger ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS said...

Sem dúvida, o Largo é a "Àgora" (espaço Público)mais adequado para passar a mensagem do MFI.

MFI Sempre!

13:52  
Blogger Tre(e)tas said...

Existirá uma democracia ideal?

E caso exista será adequada a todos?

Ou cada sociedade, ocidental, deve construir a sua democracia com o intuito de promover o seu bom funcionamento, e de acordo com os seus valores próprios?

Foram estas algumas dúvidas que surgiram após ler as questões do MFI.

Verdadeiro privilégio é a existência de espaços como este.

Saudações

18:21  
Blogger no largo da graça said...

Viva "Tr(e)tas", bem vindo a esta humilde praça que tem uma sombra para si na oliveira que a seus olhes mais brilhe. Volte muito mais vezes para nos encantar com as suas palavras e presentear quem o ouve com a clareza das suas ideias.
A melhor paz e saúde para si e todos quantos lhe são queridos.

Luís F. de A. Gomes

19:30  
Blogger no largo da graça said...

Addiragram, já lhes demos as boas vindas no espaço deste humilde blog, mas deixe que nos congratulemoscom a sua visita e palavras nesta praça de oliveiras onde gente de paz se senta para escutar o que um tem para dizer.
O nosso melhor voto é para que volte e nos encante com a sua presença e clareza de espírito.
Paz e saúde, addiragram, para si e todos os que lhe são queridos.

Luís F. de A. Gomes

19:31  
Blogger no largo da graça said...

Para os Luíses, amigos de sempre, o Mourinha da puberdade, o Carlos dosprimeiros passos, aquele abraço fraterno por tudo o que fizeram por esta humilde praça de oliveiras. O meu respeito e admiração curva-se perante a vossa grandeza.

E Vivam os cidadãos interrogativos, companheiros.

Luís

19:34  
Blogger Irritadinha said...

Como exercer o direito de cidadania, sendo de facto cidadão?


Tenho de pedir desculpa pela ausência nesta Praça onde sempre sou bem recebida, mas regressei a tempo de conhecer o MFI.

Sofia

19:35  
Blogger no largo da graça said...

E mais uma vez agradecemos a todos os que participaram em mais uma conversa do Largo, no caso a que encerra o ciclo de debates antes do período de férias.
Contamos voltar em Setembro com mais motes para encontro e esperamos de todo o coração que as vossas presenças voltem para que possamos todos partilhar a sabedoria de cada um de nós.
Bem-hajam todos vós.

Luís F. de A. Gomes

19:36  
Blogger jm said...

Luis Mourinha
"... tudo depende da bala e da pontaria..." e esta sim é fundamental para atingir o alvo.
Talvez fosse útil fazer um blog do FMI onde regularmente se possam colocar interrogações e debater cidadania.

"tre(e)tas"
A Net permite que as pessoas se manifestem da melhor forma possível,ou seja escrevendo. As más e sobretudo as boas ideias vão ficando sucessivamente registadas, não podendo ser ignoradas quando lhes é reconhecido potencial. A isto eu chamo Democracia Directa e penso que o futuro deste sistema será por aí.
Por isso é tão fundamental, no presente, exercermos a nossa liberdade de expressão, como aliás neste blog damos o exemplo.

Abraços

19:40  
Anonymous Anónimo said...

JM faço minhas as tuas palavras.
Provavelmente os Blogs em geral e o MFI em particular são os poucos espaços de Liberdade de expressão.
É preciso "dar-lhes voz", caso contrário ficamos "mudos", prestes a "carrregar às costas" a angústia de repressão e as réstias de uma liberdade perdida.

00:08  
Anonymous Anónimo said...

Mar revolto... imagens que falam!
Falam como se não estivessem boca. Mar que fala, independentemente das gotas de água.

Como é que o Mar e os Oceanos falam pelas gotas, como se estas não existissem? Como se as gotas fossem apenas números, substituíveis, apenas necessárias para garantir as marés?

Temos que voltar a pensar sobre o papel das gotas (simples gotas)para a construção das ondas e das marés.
Será que sem as gotas existiram marés? E se as pingas de gotas insignificantes se tornássem insustituiveis? Rebeldes? ... e deixássem de assumir as suas siples funções, de contrubir para a continuação das ondas do Mar?

Luís Mourinha

23:06  
Blogger ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS said...

TEXTO RECTIFICADO:

Mar revolto... imagens que falam!
Falam como se tivessem boca. Mar que fala, independentemente das gotas de água.

Como é possível que o Mar e os Oceanos falam pelas gotas, como se estas não existissem? Como se as gotas fossem apenas números, substituíveis, apenas necessárias para garantir as marés?

Temos que voltar a pensar sobre o papel das gotas (simples gotas)para a construção das ondas e das marés.
Será que sem as gotas existiram marés? E se as pingas de gotas insignificantes se tornássem insustituiveis? Rebeldes? ... e deixássem de assumir as suas simples funções, de contrubir para a continuação das ondas do Mar?

Luís Mourinha

11:34  

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