AS DUAS METADES DO CÉU
«A igualdade hoje em dia significa “semelhança”, “ser o mesmo” mais do que “unidade”, “ser um só”. É a semelhança das abstracções, dos homens que trabalham nos mesmo empregos, que têm os mesmos passatempos, que lêem os mesmos jornais, que têm os mesmos sentimentos e ideias. (…)A igualdade tem exactamente esse preço: as mulheres são iguais porque deixaram de ser diferentes. A proposição iluminista l’âme n’as pas de sexe, a alma não tem sexo, tornou-se prática corrente.A polaridade dos sexos está a desaparecer e com ela desaparece o amor erótico, que se baseia nela. O homem e a mulher tornam-se o mesmo, e não iguais, como dois pólos opostos. A sociedade contemporânea apregoa este ideal de liberdade não-individual, porque precisa de átomos humanos, todos iguais para os fazer funcionar em massa, suavemente, sem fricção; todos a obedecer às mesmas ordens e no entanto cada um convencido de estar a seguir os seus próprios desejos.(…)O homem e a mulher só encontram união em si na união dos seus pólos feminino e masculino. Esta polaridade é a base de toda a criatividade.»Fromm, E. (2002) A Arte de Amar. Cap. 2: A Teoria do Amor, pp. 24-25, 41. Lisboa: Pergaminho.
Pode haver amor sem os dois pólos sexuais e sem que o desfrute e o prazer sexual lhe esteja associado? Mais do que pode, faz sentido que haja amor sem essa vertente dos sentidos em que aquele se realiza? Mais especificamente em torno das palavras do próprio texto em si, faz sentido que uma perspectiva feminista da sociedade exclua o amor? Faz sentido que o feminismo tente reduzir o feminino a uma espécie de outra masculinidade, isto é, que a igualdade do género se traduza por uma qualquer forma de masculinização do feminino? Em suma, caberia perguntar até se homem e mulher não são seres que só fazem sentido no complemento espiritual e carnal de cada um?
Sofia Cristino e Luís Foch
54 Comments:
Ainda antes de qualquer intervenção quero aqui deixar uma palavra de profundo reconhecimento para a Sofia que teve a gentileza de atirar esta ideia para a praça. Logo de imediato me pareceu interessante e decidimos explorá-la e trabalhá-la em conjunto do que saíu a proposta de tema que aqui lhes apresentamos e que, desde já, fazemos votos para que seja do vosso interesse.
O mérito do ponto de partida à Sofia e só a ela pertence. Demos-lhe os parabéns por isso pois são merecidos.
Promessa fica que, se for do vosso agrado, outras propostas conjuntas haverão de lhes ser apresentadas.
Até lá, o nosso carinho e admiração para a Sofia.
Caríssimos,
Registo aqui a minha insignificante opinião...
Sendo a matéria a mesma, a forma diferente, o conteúdo confinado à matéria ter condicionantes impostas pela limitação e exponência de potencialidades, a opção de «igualdade» com a significância deturpada que lhe atribuíram, está fora de questão, não dá hipótese à evolução positiva... O caminho hermafrodita induzido é o que nos confunde e destrói raízes de posição e força. A igualdade distorcida resulta no vivênciado pela humanidade até aos dias de hoje...
Recomecemos o caminho, aceitemos o papel definido por natureza e procuremos o respeito e o complemento no outro. Deixemos de competir por um lugar que já possuímos...
Saudações pela iniciativa
O mérito é dos dois, foi uma ideia trabalhada em conjunto.
Espero que os participantes gostem do tema.
E um grande obrigada ao Luís me ter permitido fazer este post com ele.
Faltou uma coisa,
Ass: Sofia
Sempre me fez alguma confusão essa questão da "igualdade de sexos".
Igualdade? Mas homem e mulher são, serão e assim devem continuar a ser, diferentes. Isto é incontestável.
Somos diferentes fisicamente e somos diferentes na nossa estrutura mental. Essa é uma das razões que nos leva a procurarmo-nos mutuamente.
"faz sentido que uma perspectiva feminista da sociedade exclua o amor?"
Não creio! Seja de que forma for nunca me parece 1 boa opção excluir o amor.
Mas que a sociedade é algo complexo lá isso é.
(obrigada à Sofia e ao Luís pela apresentação da problemática)
Bem-vinda a esta humilde pracinha de oliveiras Nefertiti que a ela traz tanto encanto quanto a luz das palavras que nos ofereceu. O Largo já está mais rico e precioso por isso. Escolha pois uma sombra e entre nós se deixe ficar na convesa que esperamos lhe seja agradável e à qual naturalmente trará um pouco mais de sabedoria. Ficamos alegres pela sua presença e mais ainda se decidir voltar, muitas e muitas vezes tal é o nosso desejo.
Uma boa noite para a Nefertiti, cheia de paz e saúde, bem como para todos quantos lhe sejam queridos
Luís F. de A. Gomes
Execelente tema. Parabéns à Sofia e ao Luís pelo mesmo.
É claro que a dura luta das mulheres pela igualdade terá criadoos seus excessos e provavelmente estes foram necessários. Mas já não faz sentido afirmar os direitos da mulher pela masculinização de que falam. Apesar de admitir que seres do mesmo sexo podem sentir-se apaixonados e amarem-se entre si, a humanidade completa-se na dualidade sexual e essa não tem que ser anulada para que os direitos da metade feminina sejam respeitados e em todos os sentidos a igualdade de oportunidades assegurada. No amor, homem e mulher realizam-se como seres humanos e nessa medida se completam. O sexo faz parte desse processo e quando aquele sentimento se encontra com a "carne", como dizem, é então que se encontra a plenitude do amor que, a meu ver, é o sentimento mais nobre que um ser humano pode ter.
Mais uma vez o meu obrigado pelo excelente tema de conversa.
No Largo da Graça é já um ponto de encontro quase obrigatório para mim.
Obrigado Sofia, obrigado Luís por uma iniciativa conjunta tão simpática.
Homem e mulher sem diferença? Amor sem homem e mulher e sem sexo? Mulher com pelo na cara? Onde se viu isso?
Homem e mulher se completam e só faz sentido que por isso sejam diferentes; só desse jeito se podem unir.
Ainda não foi desta que eu cumpri o prometido e que ao mesmo tempo é meu desejo.
Não senhora, o feminismo não exclui nem tem que excluir o amor e muito menos a diferença entre os sexos. Esse é um passo que se está a dar nos dias que correm em que, nas novas gerações, já se assiste à entrada de raparigas e mulheres em postos outrora exclusivos para o sexo masculino e isso sem que as senhoras percam a sua identidade como pessoas que, obrigatoriamente está marcada pela sua própria natureza feminina.
O amor sem sexo não existe pois é neste que aquele se realiza e é aí que se torna evidente que homens e mulheres existem para serem diferentes e, nessa diferença, se complementarem entre si.
Parabéns para a Sofia e para o Luís a quem particularmente aqui deixo um muito muitíssimo especial e doce e ainda mais em face tema em causa.
Uma boa semana para todos os participantes.
Lá vêm outa vez as parvoíces da igualdade entre o homem e a mulher. O homem sempre esteve por cima e a mulher por baixo e é por causa de querem alterar essa ordem que o mundo está no estado em que está.
As mulheres deviam ficar em casa e os homens é que deviam ganhar para a família e o resto é conversa.
Oh anônimo estou de pleno acordo consigo: eu fico em casa, confortavelmente instalada a fazer encomendas pela net, enquanto a cozinheira faz o almocinho, a bábá cuida dos filhotes, o jardineiro rega o jardim, o mordomo organiza a lide da casinha, a empregada me prepara o banho, o motorista leva os putos à escola e vá você trabalhar para pagar as contas! É assim mesmo! Mas porque é que não há mais homens destes no mundo?!
(já agora... nunca experimentou por baixo? pois então experimente, mais não seja, para ter o direito de falar mal)
os meus mais cordiais cumprimentos :)
Houve alguém que disse "tratar o que é igual como igual, e o que é diferente como diferente".
As mulhers devem ter as mesmas oportunidades que os homens, mas não é por isso que tenham de ser tratadas (ou comportarem-se) como homens.
Mas agora fica 1 pergunta: sabemos que as mulheres têm mais dificuldade em impôr-se, e por isso tenham de ser mais duras. Se elas comportassem-se como o esteriótipo associado às mulheres, será que seriam respeitadas. Para elas singrarem, têm de ir buscar algumas características masculinas, e o caminho até ao topo é mais difícl; têm de provar muito mais que os homens, e fica sempre aquele comentário no ar: "ela chegou onde chegou na horizontal".
Bom tema e sempre oportuno.
Basicamente concordo com a Mac que mantem o tom do comentário do Paulo, embora este esteja mais desenvolvido.
As mulheres vão afirmando a sua presença na sociedade e parece-me que já não recuo possível. A igualdade de oportunidades -a Mac tem razão naquilo que observa a respeito dos lugares cimeiros- já começa a ser uma realidade nos países ocidentais e isso traduz-se num discurso que já se espalha em grande número da população masculina, especialmente com escolaridade mais elevada, que consiste não em dizer que o homem ajuda a mulher em casa mas sim em afirmar que homem e mulher repartem as obrigações inerentes ao lar. Pode parecer pouco mas quanto a mim é uma alteração de grande importância. O tempo trará o resto mas é claro que todos devemos estar atentos e nunca permitir que se volte atrás no tempo. É bom ter presente que no mundo inteiro a mulher ainda continua na Idade Média da existência e isto sem chegar a falar na secundarização que lhe reservam entre os grupos religiosos mais fundamentalistas do Islão que muito gostariam de ver a sua maneira de ver imposta por toda a parte.
Parabéns à Sofia e ao Luís pela ideia que mantem o nivel a que já estamos habituados nesta simpática praça de liberdade.
Bem-hajam ambos pela iniciativa.
Quando uma visita nos tráz encanto e luz que outra coisa podemos nós fazer que não seja erguermo-nos em sinal de alegria e abrir os braços em jeito de boas vindas?
Lifeyes trouxe-nos a elegência do espaço de onde vem e nós pedimos-lhe que se sente numa das nossas sombras que dela também será, pois sempre nos sentiremos tocados pelo seu regresso que desejamos aconteça muitas e muitas vezes.
Obrigada pela beleza e pelas palavras e muitíssimo obrigada pelo futuro de visitas assíduas.
Uma noite de paz e com muita saúde para si e todos os que lhe sejam queridos, Lifeyes
Luís F. de A. Gomes
As diferenças dissiparam-se no espaço, entregues á carnificina
A excelência de um olhar imaculado, expirou em histeria colectiva
Unimo-nos em corpo, não em alma, satisfazemo-nos por breves segundos
Suspiramos com alívio e questionamos demoradamente se faz sentido
Ténue magia, que nos envolve o espírito
JJCN
Caro Luís,
Virei por gosto sempre, agora que encontrei lugar no palco interventivo desta tertúlia... No entanto, com a licença devida, estenderei a esteira à beira da sombra de tão inspiradoras àrvores, deliciando-me com o Sol...
Saudações em perguiça :-)
Bom dia para todos, mas em particular para o Paulo a quem tenho agora que devolver os elogios de outro debate.
Fico agradavelmente surpreendida por lhe dar razão naquilo. É muito bom ver que há homens com a maneira de ver que o Paulo tem. Mais que os discursos políticos, é essa maneira de pensar que faz com que as coisas mudem e se avance para uma sociedade mais justa e um mundo melhor.
Muito bem Paulo, agora é você que revela uma maneira de ver muito inteligente.
Acho que já não vou deixar de comparecer nas conversas que este Largo nos propõe.
Desta vez, além do Luís que me parece ser o mesmo que é responsável pelo blog, também a Sofia está de parabéns. Ambos merecem o nosso aplauso e agradecimento pela interessante proposta de conversa que nos apresentaram.
Boa semana para todos.
excelente texto e análise.
ainda bem que as mulheres ganham espaço na nossa sociedade ao nivel de decisão.
impossivel, a meu ver, haver dissociação entre hoem e mulher em qualquer aspecto.
bom dia.
É com verdadeira alegria que recebemos as agradáveis palavras do Francis, neste espaço onde a saudável troca de ideias - partilha ideológica - é rainha, e a sua mais importante e gratificante função, será que daqui se saia com mais uma vírgula, ou dois pontos inteligentemente acrescidos à opinião inicial.
Expandir horizontes em lugar de os reduzir.
Obrigada pela visita, e esperamos que a simpática presença do Francis nos debates do Largo da Graça, se repita por muito mais vezes, partilhando assim as suas pertinentes opiniões todos os que visitam este espaço.
Um excelente dia para o Francis.
Sofia Cristino
Sendo assim, agora sou eu quem agradece o elogio.
Fico sem palavras perante um reparo que vem de uma pessoa tão inteligente quanto a Patrícia tem demonstrado ser aqui neste espaço.
Um resto de um bom dia, para ti
Paulo Antunes
Obrigado Sofia,
A ti o devo ter conhecido este espaço.
Gostei acima de tudo, alem dos temas, a forma elevada como é feita a troca de ideias.
Voltarei certamente.
Homem e mulher são seres humanos e a humanidade faz-se precisamente a partir desses dois polos que se completam em tudo.
O papel secundário que tradicionalmente tem sido atribuido às mulheres não faz qualquer sentido pois são tão inteligentes e capazes quanto os homens. Masculinizar a mulher seria apagar um dos polos dessa complementaridade o que, na minha maneira de ver, seria um desperdício depois do que se fez para chegar aqui. Quanto ao amor sem sexo, seria como a primavera no deserto, pois este realiza aquele, ainda que possa haver sexo sem amor.
Boa semana para todos e folgo por ver a Princesa ao lado do Rei. Só falta a Rainha.
PS
Aos responsáveis por este excelente blog peço que entendam este último reparo como uma brincadeira só possível da parte de quem muito os admira e já se habituou a entrar nas discussões desta Praça da Liberdade.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
muito obrigada pela sugestão, francis.
de facto é um texto que dá gosto ler!
não só pelo tema, mas pela forma concisa como o abordam.
parabéns sofia e luis.
no largo da graça, agradeço-vos as palavras deixadas aqui e lá, gostaria de merecê-las.
Voltarei sempre que o tempo e mais alguma coisinha me permita, não só pelo carinho com que me receberam mas principalmente porque gostei da sombra.
Igualmente (agora sim a palavra igualdade) retríbuo os votos com toda a estima
A igualdade de tratamento desejável entre homens e mulheres, nada tem a ver com uma unificação de desigualdades fisicas e mentais existentes, e que assim devem continuar.
É grande a diferença entre homens e mulheres e são essas diferenças que tornam tão interessantes e por vezes desesperantes as relações.
Mesmo as relações homossexuais são caracterizadas pela existência de um maior número de hormonas masculinas de um lado e femininas de outro... por tanto as diferenças são importantes para a existência de amor e atração sexual.
Gostaria muito de ter participado neste debate, mas acontece que vejo as coisas de uma forma um tanto simplista: ponho-me a imaginar um quadrado, com as suas diagonais. Masculino e feminino de um lado, feminino e masculino do outro. Quantas combinações permite? Para mim são todas respeitáveis, desde que assumidas e sem violência.
Mas isto diz respeito apenas à sexualidade, não é?
Não diz muito sobre os papéis que cada um desempenha. Quem pode representar a «mãe»? Não penso que seja só a «mulher». Eu, por exemplo, sou «mãe» do meu cão. Sê-lo-ia igualmente de um filho ou de um outro puto qualquer se a necessidade o tivesse imposto. Também podemos ser «tias» e «tios», mestres ou aprendizes, chefes ou subordinados. Creio que o problema reside apenas no facto de, para eu desempenhar o papel de mãe do meu cão (alimentador e acarinhador principal), eu não preciso de abdicar do modelo cultural masculino. Nem as mulheres que têm muitas vezes de fazer de «pai» têm de abdicar da feminilidade - seja isso o que for. Porque é que a Margareth Tatcher abdicou da sua? Acreditava ela que o papel de «chefe da matilha», do «povoado», da «aldeia global» só pode ser desempenhado por alguém que siga o modelo de «macho»? Não sei responder. Sei que Maria de Lurdes Pintasilgo, que era francamente maternal, foi primeira ministra durante uns escassos meses. A Dama de Ferro, essa governou a Inglaterra durante uma década inteira.
O que, confesso-vos, me deixa bastante perplexo.
Alguém sabe explicar isto?
Um abraço para a Sofia, para o Luís e para todos os outros por aqui acima. E para os que vierem a seguir-se, também.
Nada a agradecer Francis.
É para mim, Sofia, uma enorme satisfação dar a conhecer a mais pessoas este espaço.
Esperamos pelo regresso do Francis, e pelo seu contributo nos demais debates.
Sofia Cristino
Bom dia Paulo
Quem foi que disse que as verdades devem ser ditas, quem foi?
Um beijinho e um resto de um bom dia de trabalho.
Bem me parecia que isto ainda ia dar em casamento... Tudo de bem, nada de mal. Mas deixem-me pôr um pouquinho de picante na conversa. Porque será que no sexo, regra geral, a mulher é muito mais passiva do que o homem em termos de iniciativa? O homem é, em larga medida, o controlador, o conquistador. Basta pensar na intensidade da provocação visual, "nos olhinhos"... Não será que temos aqui um espelho interessante sobre a distribuição social de papéis entre o homem e a mulher? E digo isto porque elas falam, falam, mas depois acabam sempre por ser elas a dar mama aos filhos e a gozar os 4 meses da licença de parto. Mas isto está a mudar, lá isso vai.
Nesse caso, Nefretiti, diremos abençoada esteira onde uma preguiça tão deliciosa tanto nos encanta, à luz do Sol que sempre faz as flores mais lindas brilharem.
É a sombra que escolheu que mais alindará esta nossa praça humilde mas cheia de alegria por a ter aqui.
Um resto de noite de paz para si e todos aqueles que ama e que a amam e a fazem feliz.
Luís F. de A. Gomes
Mais um motivo de pura alegria para nós, a visita e o contributo do João Cordeiro neste debate.
Onde quem entra deixa sempre uma interessante perspectiva, contribuído de modo decisivo para a riqueza dos debates.
Obrigada pela visita, e esperamos que a agradável presença do João Cordeiro se repita por muito mais vezes, neste Largo onde as inteligentes e pertinentes opiniões são sempre bem recebidas, e por todos estimadas.
Sofia Cristino
Viva Maria Inês (anjodemonio), já lhe agradeci, no seu próprio blog, a sua visita a esta casinha humilde que tão mais bonita ficou pelo perfume da sua graça. O nosso maior desejo é que volte, muitíssimas vezes, para nos trazer um pouco da beleza do sítio encantador de onde vem. Escolha uma das nossas oliveiras e tome-a como a sua sombra para alegria dos nossos olhos.
O nosso reconhecimento pelo seu gesto será infinito e dificlmente seremos capazes de retribuir uma tão grande generosidade. Foi a nossa alma que sentiu a frescura do dedo desse toque.
O melhor que haja neste mundo para si
Luís F. de A. Gomes
PS
Maria Inês, apagamos o comentário tal como nos pediu. Devo dizer-lhe que este blog tem mail que pode encontrar na "secretaria" pelo que se pode dirigir directamente a nós. Desde que se identifique, abriremos a sua correspondência e naturalmente lhe daremos a resposta devida se for caso para isso.
Um noite feliz, repleta de paz e o aquilo que mais a encante
Luís F. de A. Gomes
A humildade é tão bonita "lifeyes" que enternece sempre quem com ela se depara.
E agora já estamos a esperar por si, sempre inquietos para que chegue, sempre contentes quando aqui chegue. A sombra que escolheu, quando vazia, encherá o nosso olhar com tristeza.
Tudo de bom para si e todo os que lhe são queridos
Luís F. de A. Gomes
Bem-vinda Crystalzinho que nos quis generosamente presentear com a elegância das suas palavras inteligentes. Ficamos encantados por isso e desejosos de que volte muitas e muitas vezes a esta nossa casinha humilde.
Pena que não sejamos capazes de identificar o seu blog para o podermos ligar ao nosso. Não quererá indicar-nos a morada de onde vem?
Um resto de uma noite de paz para si Crys,
Luís F. de A. Gomes
Vivemos numa sociedade com raízes patriarcais onde as mulheres têm ficado em plano inferior. Mas isso está a mudar assumindo as mulheres cada vez mais um papel social mais activo. Neste sentido elas tornam-se autónomas ganham liberdade tornando-se iguais aos homens.
Um estudo que analisa sociedades matriarcais (http://planetanatural.com.br/detalhe.asp?cod_secao=2&idnot=272)
conclui que elas são mais sensoriais e desrepressoras, menos agressivas e mais tolerantes.
"Enquanto houver dominação de um sobre o outro as manifestações do ser estarão contaminadas e serão prejudiciais para ambos: dominador e dominado. Portanto, almejar por uma sociedade democrática e igualitária (no sentido de todos possuírem iguais oportunidades) onde os seres podem manifestar-se livremente expressando suas necessidades íntimas (artísticas, filosóficas-religiosas e sensoriais,onde a sexualidade é parte) é almejar por uma sociedade menos violenta, mais tolerante, mais inteligente e mais saudável física e psíquicamente. Por outro lado, se cada indivíduo cultivar os valores acima, podemos
escrever a nossa história pessoal de forma mais rica e colorida. Se não queremos mudar o mundo, talvez pudéssemos mudar somente a nós mesmos. Já seria um grande passo para a humanidade."
Bom tema, bons comentários e bonita condução do fórum.
Parabéns a todos, em especial para os responsáveis.
A mulher e o homem só têm razão de existir enquanto complementos um do outro e é no amor que o fazem.
Voltarei aqui.
Boa noite pafa todo vós.
A pergunta que eu faria seria a oposta: como pode alguém pensar que homem e mulher não são a dupla face da humanidade que, por isso mesmo, se complementam?
Quando ao sexo não teria assim tantas certezas como aquelas que se podem ler nos comentários anteriores. A verdade é que há pessoas para quem isso é indiferente e não é por isso que deixam de amar alguém.
Parabéns por um blog tão diferente e cheio de interesse. Aos que comentam, parabéns pela elevação com que o fazem. Para quem goza com o povo que acha ser ignorante e boçal, atirem-lhe com este "No Largo da Graça" à cara.
Viva a reovlução, abaixo a ditadura ladrona que nos sufoca!
Luís, meu querido, já enviei duas vezes o mesmo comentário para o Clube e não o vejo publicado. A mim parece-me que está tudo bem. Por acaso nenhum deles chegou ao seu destino?
Um beijinho grande e muitíssimo doce
Maria Valéria
"A polaridade dos sexos está a desaparecer e com ela desaparece o amor erótico, que se baseia nela."
De acordo com a maior parte das opiniões aqui expressas, também nós encontramos pouco sentido nesta citação do autor que nos é dado a comentar.
De facto, não nos parece que a emancipação feminina, ou uma certa reinvidicação de direitos sociais, económicos, políticos por parte da mulher, face à reconhecida discriminação a que tem sido historicamente sujeita, signifique um desaparecimento do amor erótico.
Emancipação não é sinónimo de masculinização. Não hajam confusões. A emancipação fará todo o sentido, ao abrigo de uma natureza acentuadamente feminina, bem distinta dos traços que caracterizam a masculinidade, e que ao invés de diminuirem o erotismo nas relações entre sexos só o poderão dignificar, porque maior será o respeito entre os parceiros.
Mas será que se poderá dizer a mesma coisa face a uma maior sacralização do acto sexual?
A evolução dotou os homens e as mulheres com conjuntos genéticos diferentes. A química que espoleta o amor é inerente à natureza física da nossa espécie e é a linguagem pela qual a atracção mútua faz do sexo a mola reprodutora. Qualquer propósito uniformizador da espécie, seja a que nível for, é manifestamente contra-natura.
Tão curto, tão claro, tão jovem... Gostei.
rodrigues
Bom tema. Naturalmente homem e mulher completam-se. Os atritos são de natureza cultural e social. Temos que educar os homens e as mulheres para que sejam capazes de tratar de si, a todos os níveis. Só depois rapazes e raparigas podem-se juntar e repartir o assegurar das condições materiais da vida conjunta.
Parabéns à Sofia e ao Luís.
Parabéns aos organizadores.
Parabéns pelo blog.
Parabéns pelo debate.
Parabéns aos comentadores.
Tudo muito interessante e educado.
Bom dia de S. Valentim para vocês todos, afinal merecem.
Parabéns pelo blog.
Mulher masculinazada é como um jardim de flores secas. Não tem razão de ser.
Vamos pessoal, toca a guardar as brocas que pelo cheiro é a palavra dele contra a nossa e ninguém viu nada. Enquanto o bufo chama a judite ou o sis, não sabemos, atiramos os vestígios pela retrete e perfumamos o ar. Ainda o processamos por difamação, afinal as palavras ficaram registadas.
É só chegar a polícia.
Boa Trotsky, pensamento muito profundo. Está especializado neste tipo de cheiros ou também serve para buscar as vítimas nos escombros dos terramotos?
Palmas para o Trotkyyyyyyy!!!!!
Vá lá, depressa, ponham-lhe a banana na boca que ele pode ficar zangado, afinal o número foi difícil.
Vocês sao terríveis, ainda o homem não assinou o contrato e já vocês estão para aí a aplaudir que se farta.
Mas diga-me uma coisa Sr. Trotstky, quer assinar o contrato para fazer o papel do rico ou do pobre?
Bem, antes de terminarmos tenho que agradecer a presença e a colaboração da minha jovem amiga Sofia Cristino que merece todo o nosso reconhecimento pela recepção que fez aos novos visitantes desta praça de oliveiras e também e especialmente todo o nosso carinho pelo facto de se ter disponilizado para colaborar connosco numa época que coincidiu com a execução de algumas provas de exame do seu curso universitário em que atéao momento tem obtido um saldo de resultados francamente elogioso. Os nossos maiores votos vão no sentido de que assim continue e encontre o maior sucesso nesta fase académica. Estamos todos a torcer para que assim seja.
Sobretudo, tudo se resume numa expressão,obrigada por seres quem és Sofia.
Luís
Antes do cair do pano aqui venho agradecer a todos a forma amável como me receberam.
Em particular agradeço ao Luís, a generosidade com que aceitou a minha ideia, só alguém generoso é capaz de aceitar uma ideia de outra pessoa, a possibilidade de elaborar um post em conjunto com o Luís, em suma um agradecimento por tudo o que o Luís tem permitido que eu consigo aprenda, e sem palmadinhas nas costas nem palavras ocas, digo com convicção, que com o Luís tenho aprendido é muito.
Da combinação de generosidade e inteligência, surgem pessoas como o Luís, cada vez mais raras nos dias que correm.
A todos o meu enorme e sincero agradecimento, sobretudo pela aceitação do meu singelo contributo.
Sofia Cristino
Com sinceridade e completa alegria, agradecemos a todos a agradável e luminosa presença neste debate.
Preciosas e pertinentes opiniões, que são a alma deste Largo, foram por vós gentilmente cedidas. O nosso maior reconhecimento pela vossa partilha, que nos torna a todos pessoas mais esclarecidas, dilata conceitos e adiciona outros tantos nas nossas vidas.
Desde já fica o convite para que participem no próximo debate, a decorrer neste Largo.
Sofia e Luís
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