2006-09-17

Vamos lá à fruta da época que o Outouno está à porta. Comecemos pois pelo ensino.
Faz sentido o estado interessar-se na prestação de um sistema de ensino aos cidadãos? Faz sentido o desiderato de pôr à disposição das populações um sistema de ensino? Deve este ser deixado ao acaso da sua própria dinâmica ou, pelo contrário, merece ser objecto de organização e planeamento tendo em vista a obtenção de resultados determinados? Será sensato pensarmos em termos de planeamento e organização no âmbito de um sistema de ensino, será possível fazê-lo, há países em que assim aconteça e que, por isso nos permitam sustentar empiricamente a resposta anterior? Perante a complexidade do tecido social e económico, qual a entidade, entre toda a malha de componentes da sociedade portuguesa, no seu todo, qual a entidade, dizíamos, capaz de, com um mínimo de exequibilidade, conseguir levar à prática os propósitos anteriores? O que poderemos pedir a um sistema de ensino? Quais os objectivos que poderemos estabelecer para o mesmo? Como avaliar e corrigir o cumprimentos dessas metas?
Escolha uma ou várias destas perguntas e partilhe connosco os seus pontos de vista ou preocupações a esse respeito. Se preferir, deixe-nos aqui as suas ideias sobre este problema sem ter em conta as questões que tão só servem para mote de conversa. Pode ainda limitar-se a trocar impressões com os restantes companheiros desta viagem.
Bem hajam todos pelo tempo que generosamente perderam neste largo.
Como dissemos, entre e converse. Partilhe connosco as suas opiniões sobre assuntos, assim o esperamos, do interesse do comum dos mortais.
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