UM BRINDE À LIBERDADE E À ALEGRIA
Há trinta e três anos viveu-se, por esta altura, a semana que mediou entre o dia vinte e cinco de Abril com a queda do Estado Novo e o dia primeiro de Maio, talvez a semana de maior unanimidade a que alguma vez se assistiu em Portugal.
O derrube do salazarismo abriu uma porta de esperança que se traduziu numa rua em que era vulgar escutar buzinadelas acompanhadas de braços fora da janela com os dedos em v de vitória, a vitória sobre o medo e o ultraje de um regime que amesquinhava os portugueses e os remetia para uma menoridade cívica de que toda aquela alegria festejava o fim.
Hoje, passados todos estes anos, sendo já pais aqueles que nasceram depois desse dia maravilhoso, muito há de questionável na sociedade portuguesa mas é indiscutível que os portugueses vivem melhor e, apesar de tudo, com a liberdade a que então jamais tiveram acesso.
Pois bem, seja como for é este um tempo de festa e um período em que temos fortes motivos para nos orgulharmos de ser quem somos. Por isso mesmo, aquilo que lhe pedimos é muito simples. Vamos falar do que também temos de positivo e é muito.
Pedimos aos amigos que nos indiquem três coisas boas do nosso país. Nem é preciso que desenvolvam as ideias, bastará que enumerem, mas se a partir daí quiserem dizer mais qualquer coisa, esta humilde praça de oliveiras é vossa e em ela se fala livremente.
Vamos lá então, três coisas boas em Portugal.
Desde já agradecemos a vossa presença, bem como a generosidade e inteligência das vossas palavras.
O derrube do salazarismo abriu uma porta de esperança que se traduziu numa rua em que era vulgar escutar buzinadelas acompanhadas de braços fora da janela com os dedos em v de vitória, a vitória sobre o medo e o ultraje de um regime que amesquinhava os portugueses e os remetia para uma menoridade cívica de que toda aquela alegria festejava o fim.
Hoje, passados todos estes anos, sendo já pais aqueles que nasceram depois desse dia maravilhoso, muito há de questionável na sociedade portuguesa mas é indiscutível que os portugueses vivem melhor e, apesar de tudo, com a liberdade a que então jamais tiveram acesso.
Pois bem, seja como for é este um tempo de festa e um período em que temos fortes motivos para nos orgulharmos de ser quem somos. Por isso mesmo, aquilo que lhe pedimos é muito simples. Vamos falar do que também temos de positivo e é muito.
Pedimos aos amigos que nos indiquem três coisas boas do nosso país. Nem é preciso que desenvolvam as ideias, bastará que enumerem, mas se a partir daí quiserem dizer mais qualquer coisa, esta humilde praça de oliveiras é vossa e em ela se fala livremente.
Vamos lá então, três coisas boas em Portugal.
Desde já agradecemos a vossa presença, bem como a generosidade e inteligência das vossas palavras.