SÓ QUERO VER LISBOA A ARDER
Faz sentido este discurso?
Mais do que discutir a regionalização talvez importe pensar sobre certos discursos que se foram construindo a reboque dela.
É saudável fazer da dualidade norte/sul um dos problemas da sociedade portuguesa dos nossos dias? É claro que existem diferenças que decorrem das particularidades daquelas populações e dos ambientes geo-humanos em que vivem. Mas existem diferenças fundamentais e eventualmente geradoras de situações de conflito? É esse um problema com que os portugueses se devem preocupar?
Faz sentido falar do centralismo lisboeta? E tem sentido acoplar isso à dualidade norte/sul de que falámos? Afinal em que se traduz o centralismo lisboeta e como é que disso resulta o atrofiamento das outras regiões? Será que é por aqui que poderemos aspirar a compreender o que tem afastado Portugal dos níveis de desenvolvimento dos outros países da União Europeia?
Como explicar então a existência daquele género de discurso? Acreditamos que ele é comum ao sentimento das demografias em cujo nome fala? Quem o interpreta, então? Quem ganhou com ele?
Enfim, motes de reflexão que lhes propomos, desde já agradecendo as palavras dos amigos que, afinal, são quem faz o interesse que esta humilde praça de oliveiras possa ter.
Mais do que discutir a regionalização talvez importe pensar sobre certos discursos que se foram construindo a reboque dela.
É saudável fazer da dualidade norte/sul um dos problemas da sociedade portuguesa dos nossos dias? É claro que existem diferenças que decorrem das particularidades daquelas populações e dos ambientes geo-humanos em que vivem. Mas existem diferenças fundamentais e eventualmente geradoras de situações de conflito? É esse um problema com que os portugueses se devem preocupar?
Faz sentido falar do centralismo lisboeta? E tem sentido acoplar isso à dualidade norte/sul de que falámos? Afinal em que se traduz o centralismo lisboeta e como é que disso resulta o atrofiamento das outras regiões? Será que é por aqui que poderemos aspirar a compreender o que tem afastado Portugal dos níveis de desenvolvimento dos outros países da União Europeia?
Como explicar então a existência daquele género de discurso? Acreditamos que ele é comum ao sentimento das demografias em cujo nome fala? Quem o interpreta, então? Quem ganhou com ele?
Enfim, motes de reflexão que lhes propomos, desde já agradecendo as palavras dos amigos que, afinal, são quem faz o interesse que esta humilde praça de oliveiras possa ter.